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Portuários de São Sebastião aprovam proposta da empresa, mas querem ingressar na Justiça contra plano de saúde
Fonte: Sindaport / Diretoria
A Diretoria do SINDAPORT promoveu assembleia com os empregados da Companhia Docas de São Sebastião na terça-feira, 27 de maio. A categoria aprovou a proposta salarial oferecida pela empresa para 2025/2026: aumento de 5,01% nas cláusulas econômicas e manutenção de todos os itens existentes no atual acordo.
“Foram meses de negociação porque a Companhia Docas queria retirar benefícios conquistados há anos pelos trabalhadores. Mas, após muita luta, conseguimos que todas as conquistas fossem mantidas”, afirmou o vice-presidente do SINDAPORT, João de Andrade. Também participaram da assembleia os diretores Edilson de Paula Machado e Valdir Pfeifer da Silva Jr.
Segundo a Companhia Docas, o Codec (Conselho de Defesa dos Capitais do Estado), órgão colegiado da Secretaria da Fazenda e Planejamento, não permitiu um índice maior de reajuste aos trabalhadores do Porto de São Sebastião..
Plano de Saúde
Após a assembleia, alguns trabalhadores quiseram expor a situação do plano de saúde Hapvida NotreDame, oferecido pela Companhia Docas de São Sebastião. Os trabalhadores pediram apoio ao SINDICATO para que providências sejam tomadas contra a empresa fornecedora de Plano de Saúde e contra a empresa portuária. Há alguns meses, os portuários têm relatado reclamações diversas sobre o atendimento médico prestado.
“Os portuários reclamam sobre a falta de médicos, laboratórios e hospitais credenciados na cidade de São Sebastião ou municípios próximos. Muitos trabalhadores que precisam de internação, por exemplo, são levados para outras regiões, como ABC. E os familiares não têm condição de acompanhá-los durante uma internação de três, quatros dias ou mais de uma semana. Mesmo mantendo e pagando religiosamente mês a mês, a operadora de saúde Hapvida NotreDame está deixando dezenas de pacientes sem os devidos atendimentos”, afirmou João de Andrade. Em 2021, as empresas de saúde Hapvida e a Notre Dame Intermédica anunciaram a fusão. Desde o ano passado tem sido adotado o nome Hapvida NotreDame Intermédica.
Os portuários afirmaram durante a assembleia que estão cansados de reclamar para a Companhia Docas e também para a empresa responsável pelo plano de saúde. Até agora nenhuma providência foi tomada. Diante dessa situação, um abaixo-assinado foi elaborado e toda a documentação será anexada para que o SINDICATO tome as medidas cabíveis. "Vamos exigir que a Companhia Docas encerre o contrato. Não adianta solicitar melhorias no atendimento porque há meses a empresa portuária e a operadora de saúde estão recebendo reclamações dos usuários. Desde o início do contrato a situação está crítica e não vemos melhoria, pelo contrário, segundo os portuários o atendimento só piora. Esperamos que seja elaborado um contrato emergencial e nova licitação seja implementada, como rege a boa administração pública e a legislação", finaliza.



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