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Área portuária de Santos concentra 14 mil pombos
Fonte: A Tribuna On-line
Números fazem parte do resultado de estudos contratados pela Autoridade Portuária de Santos
Um estudo detectou população de aproximadamente 14 mil pombos domésticos (Columba livia) na Margem Direita do Porto de Santos, com maior incidência na região que concentra os terminais de grãos, na Ponta da Praia, Outeirinhos e Macuco.
O diagnóstico populacional foi realizado pela empresa Raiz – Consultoria Hídrica e Ambiental, contratada para fazer o mapeamento em áreas públicas e arrendadas. Limpeza de trilhos e caminhões e evitar poças de água estão entre as principais orientações da companhia. A Autoridade Portuária de Santos (APS) apresentou a pesquisa aos terminais no último dia 18 e um mais um estudo será realizado no segundo semestre.
“A pesquisa identificou cerca de 14 mil pombos. Evidentemente, com maior incidência em locais que têm grãos, como Ponta da Praia, Outeirinhos e Macuco. As empresas onde foram verificados problemas já foram notificadas para providenciarem as soluções”, informou a APS.
A gestora do complexo portuário santista destacou que “no geral, o Porto é bem protegido em relação a ação dos pombos. As instalações têm telas e espícula, que é como um espinho colocado nos beirais para as aves não entrarem. Os problemas identificados são os de manutenção em locais que estão quebrados, falhados, e os pombos fazem a nidificação (constroem ninhos) ali”.
Ainda de acordo com a administração portuária, a Raiz Ambiental orientou que é necessário cortar as fontes de alimentação e de água dos pombos. “A empresa deu orientações com relação à limpeza dos trilhos por causa dos grãos que caem dos vagões, com relação à limpeza dos caminhões e a verificação de pontos onde ocorrem empoçamento de água, porque os pombos utilizam como bebedouro e para fazer a higiene”.
Segundo a Autoridade Portuária, este é o primeiro de dez estudos que serão realizados a cada seis meses nos próximos cinco anos, conforme estabelecido no contrato celebrado em 3 de outubro de 2023, no valor global de R$ 365,7 mil. “Nós teremos uma nova campanha de pesquisa no segundo semestre”, adiantou.
O serviço
A empresa fez a contagem das aves e avaliou quais são as principais áreas utilizadas por elas para pouso, alimentação, abrigo e construção de ninhos, além de identificar os principais focos atrativos dos pombos.
Para a coleta de dados, a equipe técnica de campo (um especialista em estudo ambiental, um auxiliar de campo e um operador de drone) utilizou câmeras fotográficas, binóculos, drones e dispositivos de geolocalização.
Para a realização do diagnóstico, a área do Porto Organizado foi dividida em quadrantes, abrangendo áreas públicas e arrendadas.
Procurada, a Raiz Ambiental disse apenas que não poderia fornecer nenhuma informação sobre o serviço prestado em cumprimento à Lei Federal 13.709/2018 - Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Doenças
Segundo a APS, os pombos domésticos são hospedeiros de diversos agentes causadores de doenças, representando risco à saúde da população. Além disso, os dejetos dessas aves podem entupir calhas, danificar instalações e contaminar mercadorias movimentadas no Porto.
Programa
O mapeamento contratado está relacionado ao Programa de Monitoramento e Controle de Fauna Sinantrópica Nociva, condicionante da licença ambiental do Porto de Santos. O programa visa controle e monitoramento de animais que interagem de forma negativa com a população humana, causando riscos à saúde pública e transtornos de ordem econômica ou ambiental.
O programa possui cinco subprogramas: controle de pombos; controle de roedores; controle de culicídeos; controle e vigilância de outros vetores e animais peçonhentos; e controle de animais domésticos.
Soluções
“A empresa deu orientações com relação à limpeza dos trilhos por causa dos grãos que caem dos vagões, à limpeza dos caminhões e a verificação de pontos onde ocorrem empoçamento de água, porque os pombos utilizam como bebedouro e para fazer a higiene".
Autoridade Portuária de Santos, em nota para A Tribuna
Etapas
Segundo a Autoridade Portuária de Santos (APS), esse é o primeiro de dez estudos que serão realizados a cada seis meses, nos próximos cinco anos, conforme estabelecido no contrato celebrado em 3 de outubro de 2023, com a Raiz Ambiental, no valor global de aproximadamente R$ 365,7 mil.
Uma nova campanha de pesquisa será feita no segundo semestre deste ano. Procurada, a Raiz Ambiental não deu informações sobre o serviço prestado para o poder público e justificou que cumpria a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
APS apresenta conclusões de pesquisa sobre pombos no Porto de Santos
Fonte: Boqnews
Dados identificaram locais mais propícios para os pombos, para medidas corretivas
A Autoridade Portuária de Santos (APS), em reunião em sua sede com terminais do Porto de Santos, apresentou os resultados da 1ª primeira campanha de diagnóstico populacional de pombos no complexo portuário. O encontro aconteceu no dia 18 de abril último.
O levantamento ocorreu entre os meses de dezembro e janeiro últimos. Empresa contratada realizou a pesquisa com uso de drone, nas áreas públicas e arrendadas do Porto.
Desse modo, fazendo a contagem das aves e avaliando condições favoráveis para alimentação, pouso, abrigo e nidificação de pombos.
O relatório técnico trouxe dados sobre a população média de pombos no parque portuário e sua densidade por região. Com a identificação das principais áreas utilizadas pelas aves para pouso, nidificação e alimentação, foi possível detectar locais mais favoráveis para aqueles pássaros e sugerir melhorias. As não conformidades identificadas foram enviadas aos terminais para que sejam tomadas as medidas corretivas necessárias. Os pombos domésticos são hospedeiros de diversos patógenos de importância sanitária que podem acometer a saúde dos seres humanos, ocasionando diversas doenças. Além disso, os dejetos dessas aves podem entupir calhas, danificar instalações e contaminar mercadorias movimentadas no Porto.
A APS tem objetivo de promover nova pesquisa no início do segundo semestre. Os levantamentos possibilitarão a implementação de medidas mitigatórias, que não apenas auxiliarão na prevenção de doenças, mas também contribuirão de maneira sustentável e eficiente para a preservação do ambiente portuário.
O trabalho está relacionado ao Programa de Monitoramento e Controle de Fauna Sinantrópica Nociva, condicionante da Licença Ambiental do Porto de Santos. O Programa visa controle e monitoramento de animais que interagem de forma negativa com a população humana, causando riscos à saúde pública e transtornos de ordem econômica ou ambiental.
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