Fonte: BE News
Complexos de Santos, Rio e Itaguaí recebem reforço militar visando combater o crime organizado
A Marinha anunciou o início da patrulha nos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro e Itaguaí (RJ) com o propósito de combater o tráfico de drogas e armas. Essa ação faz parte da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) autorizada na última quarta-feira (1º) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visando enfrentar a crise na segurança pública no Rio de Janeiro. Além da Marinha, o Exército e a Aeronáutica também se unirão ao esforço.
Juntamente com os portos mencionados, as forças militares estarão empenhadas nos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Guarulhos, na Grande São Paulo, devido à sua importância como principais pontos de entrada de passageiros e cargas no país.
Detalhes da ação da Marinha, divulgados no domingo, revelaram o envolvimento de 1.900 militares, navios, carros anfíbios e viaturas blindadas. Haverá 750 fuzileiros navais atuando nos portos do Rio de Janeiro e 350 no porto de São Paulo.
Na tarde de domingo atracou no complexo santista o Navio-Patrulha Oceânico Apa (P121). Segundo a Marinha, a embarcação vai apoiar as operações do decreto de GLO.
Segundo informações da força naval, o Apa traz uma grande quantidade de equipamentos e tropas de fuzileiros navais, que vão reforçar o contingente que já se encontra mobilizado em Santos. O navio-patrulha possui grande capacidade logística e será empregado em ações de patrulha nas áreas de fundeio.
A Capitania dos Portos programou uma entrevista coletiva para esta segunda-feira (6), junto de representantes da Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Autoridade Portuária de Santos (APS), em que serão apresentadas as áreas de atuação durante o período de GLO no Porto de Santos.
Já a PortosRio, Autoridade Portuária que administra os portos do Rio, de Itaguaí e Angra dos Reis, tomou a iniciativa de intensificar a atuação da Guarda Portuária nos dois primeiros complexos assim que o decreto foi anunciado.
Patrulhamento e inspeção
A Marinha também conduzirá operações nas baías de Guanabara e Sepetiba, bem como nos acessos marítimos ao Porto de Santos, fortalecendo o patrulhamento e a inspeção naval nas áreas marítimas circundantes. Os militares estarão em embarcações e utilizarão cães farejadores.
No total, o Governo anunciou a mobilização de 3.700 pessoas para essa iniciativa. A Aeronáutica será responsável pelas operações nos aeroportos, enquanto o Exército intensificará o patrulhamento das fronteiras brasileiras.
As GLOs autorizam as forças militares a agir com autoridade policial e são empregadas em situações em que as forças tradicionais de segurança pública se encontram esgotadas. Essas operações devem ser realizadas de forma episódica, em áreas delimitadas e por tempo limitado.
Navio-patrulha atraca em Santos para atuar na Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
Fonte: A Tribuna On-line
Ação inicia nesta segunda-feira (6), para o combate ao tráfico de drogas e de armas
O navio-patrulha oceânico Apa atracou neste domingo (5) no Porto de Santos. A embarcação chega em função do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para portos e aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última quarta-feira (1).
O emprego das Forças Armadas acontece a partir desta segunda-feira (06) e vai até o dia 3 de maio de 2024, em articulação com os órgãos de segurança pública, e tem por finalidade o fortalecimento do combate ao tráfico de drogas e armas, além de outras condutas ilícitas.
A Marinha do Brasil contará com cerca de 1.900 militares e 120 meios, entre navios, como os NaviosPatrulha Oceânicos, diversos tipos de embarcações e veículos do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN),como os blindados de última geração JLTV e as Viaturas Blindadas Especiais sobre Rodas 8x8 'Piranha'.
Uma entrevista coletiva que acontece nesta segunda-feira (6), em Santos, deve definir as estratégias e contingente para a região.
GLO em portos e aeroportos de SP e do Rio começa nesta segunda (6), diz Marinha
Fonte: Folha de S. Paulo
Medida é tentativa de enfrentar a crise da segurança pública no Rio de Janeiro
A Marinha informou neste domingo (5) que começa nesta segunda-feira (6) a patrulhar os portos de Santos, em São Paulo, e do Rio e de Itaguaí, no Rio de Janeiro, com o objetivo de combater o tráfico de drogas e de armas.
A medida é parte da ação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) autorizada na última quarta (1º) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para enfrentar a crise na segurança pública no Rio. Exército e Aeronáutica também participarão do esforço.
Além dos portos mencionados, os militares vão atuar nos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Guarulhos, na Grande SP. O porto e o aeroporto paulistas foram incluídos na operação por serem as principais portas de entrada de passageiros e cargas do país.
Neste domingo a Marinha detalhou sua atuação, que contará com 1.900 militares, navios, carros anfíbios e viaturas blindadas, entre outros. Serão 750 fuzileiros navais nos portos fluminenses e 350 no porto paulista.
A Marinha também conduzirá ações nas baías de Guanabara e de Sepetiba e nos acessos marítimos ao porto de Santos, "reforçando o patrulhamento e a inspeção naval nas áreas marítimas adjacentes". O militares vão atuar embarcados, e cães farejadores serão empregados.
Ao todo, o governo anunciou 3.700 pessoas no esfoço. A Aeronáutica ficará responsável pelas operações em aeroportos, e o Exército reforçará o patrulhamento das fronteiras brasileiras.
As GLOs são operações que autorizam militares a atuar com poder de polícia. Ocorrem em situações em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública e devem ser feitas em caráter episódico, em área restrita e por tempo limitado.
O anúncio da GLO aconteceu nove dias após uma série de ataques de milicianos no Rio, com ao menos 35 ônibus e um trem incendiados. A ação coordenada se deu em represália pela morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, um dos líderes da maior milícia do estado.
O ataque foi o maior já registrado contra o transporte público do Rio de Janeiro, causando diversos transtornos para a população.
Ainda em outubro, três médicos foram assassinados após um deles ser confundido com um miliciano jurado de morte por um grupo rival.