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28/09/2023 - 01h57

Representantes do SINDAPORT são eleitos para a FNP


Fonte: AssCom Sindaport

A Federação Nacional dos Portuários elegeu nova diretoria para a gestão 2024/2028. Após 20 anos à frente da entidade, Eduardo Guterra passará o bastão a partir de 1º de janeiro para Sergio Magalhães Giannetto. A eleição ocorreu na segunda-feira, dia 25 de setembro, em Brasília, e reuniu representantes de sindicatos portuários de todo o país. Santos contará com 10 representantes na FNP. O vice-presidente do SINDAPORT, João de Andrade Marques, foi eleito secretário-geral da entidade e os diretores do SINDAPORT, Edilson de Paula Machado e Ricardo Fernandes serão suplentes da Diretoria Executiva.

Já os representantes do Sintraport, Claudiomiro Machado, foi eleito vice-presidente para Assuntos dos Trabalhadores Portuários Avulsos; para 1° Secretário para Assuntos Previdenciários Odair Pereira de Souza ocupará o cargo; Robson Gama dos Santos será conselheiro fiscal titular; Nilson Franco será suplente da Diretoria Executiva e como conselheiros consultivos Claudio Randrineuy da Cunha, Marcílio da Silva Santos e Gilvan Xavier da Silva.

MINISTRO

Na terça-feira, os representantes sindicais também participaram de reunião em Brasília com o novo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio da Costa Filho. Entre os assuntos tratados: a retirada das Companhias Docas do Plano Nacional de Desestatização, o cadastro do Ogmo, o acordo coletivo dos trabalhadores das Companhias Docas, a situação da Guarda Portuária e do Portus.

O ministro, que ainda não completou nem um mês no cargo, ouviu as reivindicações e se comprometeu a analisar cada situação.

ANIVERSÁRIO

Os representantes do SINDAPORT estiveram em Brasília também para comemorar os 70 anos da Federação Nacional dos Portuários. Fundada em 1953, a entidade nasceu diante das mudanças que o país passava com a industrialização. E também porque a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), promulgada em 1943, exigia que os trabalhadores se reorganizassem para defender os direitos trabalhistas recentemente conquistados.

De acordo com o site da CUT, no início dos anos 60, os portuários eram referência de organização sindical unificada, principalmente, no Porto de Santos e no Rio de Janeiro, onde portuários e ferroviários se aliaram com a criação do Plano de Unidade e Ação (Plua) que organizou a luta desses trabalhadores. Naquela época, várias categorias de diferentes áreas se uniam nos levantes de greve. Com o golpe militar de1964, os sindicatos foram desmontados e muitos portuários foram presos e torturados. Quem não lembra do navio Raul Soares, navio prisão ancorado no Porto de Santos.

"Restabelecida a democracia, a Federação enfrentou um forte desafio: recuperar a identidade nacional dos portuários rompida pela ditadura. Nesse período, a FNP deu salto qualitativo exemplar na discussão, organização, mobilização e luta dos portuários em nível nacional, tanto nas questões corporativas que resultaram em vitórias setoriais, como também na incorporação das grandes lutas gerais da classe trabalhadora que marcaram os anos 80 e 90", consta no site da CUT.

Desde então, a entidade tem atuado fortemente diante das mudanças no setor portuário. Trabalhando estrategicamente em Brasília na mobilização da categoria e expondo a importância do portuário ao Governo.