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Trabalhadores portuários não aderem a Dia Nacional de Lutas

Fonte: A Tribuna On-line

Categoria promete paralisação isolada, de seis horas, no dia 1º de junho

 
Os trabalhadores portuários de Santos desistiram de participar do Dia Nacional de Lutas, programado para o próximo dia 29, pela CUT e centrais sindicais. Uma paralisação de seis horas é programada para o dia 1º de junho. 
 
O encaminhamento foi aprovado em reunião realizada na manhã desta terça-feira (19), quando foram marcadas assembleia individuais de cada sindicato e uma coletiva, na última semana de maio. 
 
Nas assembleias individuais, programadas para o dia 25, cada categoria apresentará uma pauta de reivindicações. Já na assembleia unitária, em 28 de maio, as reivindicações serão acopladas em pauta única. 
 
A participação dos trabalhadores no Dia Nacional de Lutas foi descartada por divergências entre as centrais CUT e Força Sindical.
 
Isso porque a CUT, à qual é filiado o sindicato dos empregados na administração portuária (Sindaport), onde ocorreu a reunião, não incluiu na pauta do dia 29, revogação das medidas provisórias 664 e 665.
 
A Força Sindical, por sua vez, da qual participam os sindicatos dos estivadores e dos operários portuários (Sintraport), defende emendas ao projeto de lei da terceirização e é contra as duas medidas provisórias.
 
Como a CUT luta contra a terceirização e a Força Sindical combate as medidas provisórias, não houve consenso na reunião dos sindicatos portuários.
 
Unidade
 
“Como a nossa unidade é mais importante que as divergências das centrais”, diz o presidente do Sintraport, Claudiomiro Machado Miro, “resolvemos tocar nossa campanha em separado”.
 
Miro pondera que a luta dos portuários “acabará sendo bem abrangente. Com certeza, nossas assembleias colocarão as medidas provisórias e a terceirização no mesmo pacote”.
 
O presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos, concorda: “Não podemos deixar que divergências políticas entre as centrais atrapalhem as campanhas portuárias”.
 
Cirino avalia que a CUT, “por ser favorável ao governo, ficaria desconfortável em criticar as medidas provisórias. E a Força Sindical, por ser oposição, bate pesado apenas nas medidas provisórias”.
 

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