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Rendimento de trabalhadores no Rio é maior que o de São Paulo pelo quinto ano seguido

Fonte: O Globo / RJ

Ganho médio na região fluminense teve alta de 2,6% frente a 2013, para R$ 2.346,50

 
Pelo quinto ano seguido, o rendimento médio real dos trabalhadores na Região Metropolitana do Rio de Janeiro é maior que o de São Paulo. Em 2014, a renda média foi de R$ 2.346,50 no Rio, uma alta de 2,6% frente a 2013. Em São Paulo, a renda foi de R$ 2.192,43, apenas 0,2% maior que em 2013, enquanto no total das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE chegou a R$ 2.104,16, 1,6% a mais que em 2013.Nos anos de 2010 e 2012, no entanto, a diferença entre a renda em São Paulo e no Rio foi pequena, de menos de R$ 4.
 
Ao observar a evolução dos últimos doze anos – o período entre 2003 e 2014 -, o rendimento no Rio de Janeiro deu um salto. Em 2003, com R$ 1.572,00, a renda do Rio era 0,6% inferior ao da média das seis regiões, de R$ 1.581,31. Agora, em 2014, o rendimento do Rio era 11,5% que a média geral das seis regiões.
 
— O rendimento do Rio de Janeiro veio crescendo ao longo do tempo, deu uma disparada nos últimos dois anos, ultrapassando até mesmo São Paulo — afirmou a técnica da Coordenação de Trabalho do IBGE, Adriana Araujo Beringuy.
 
O movimento está ligado a uma expansão mais forte da renda em segmentos como serviços prestados às empresas, de 4,2%, e de outros serviços — que reúne alojamento e alimentação —, de 4,9%. Eles respondem, respectivamente, por 15,7% e 20,6% dos trabalhadores na região metropolitana.
 
Os dados fazem parte da edição de dezembro da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. O levantamento mostrou que o desemprego no país caiu para 4,8% em 2014, a menor taxa desde 2003.
 
Em nota, a Fecomércio RJ afirmou que os sucessivos aumentos de salários tem sido incompatíveis com o crescimento da produtividade, com repercussões negativas sobre a inflação, especialmente no Rio de Janeiro.
 
"Com atividade branda, juros em alta e confiança à espera dos próximo capítulos na política econômica, chega o momento de os salários ganharem aderência à realidade doméstica, o que deverá servir de base às negociações entre trabalhadores e patrões por vir nas próximas semanas", aponta o documento.
 

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