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O que fazer quando você é o alvo de fofocas no trabalho

Fonte: O Globo

Boatos merecem uma resposta firme quando prejudicam a reputação ou o trabalho do profissional

 
Ao entrar no escritório, todos param de falar? Seus colegas o olham com 'rabo de olho' ou cochicham quando você passa? É um disse me disse danado, mas ninguém lhe conta nada? O motivo é simples: você é o alvo.
 
As fofocas no trabalho podem ser uma boa distração, mas o que fazer quando você é o centro das atenções. Segundo especiaçistas, uma reação extrema ou dizer algo inadequado pode colocar ainda mais fogo na fogueira, mas ignorar certos comentários poderia prejudicar sua reputação e até sua carreira. Se os rumores são inocentes ou se a principal fonte não tem credibilidade junto aos colegas, à vezes é melhor ignorá-los, afirma Dana Brownlee, presidente da Professionalism Matters, empresa de capacitação corporativa com sede em Atlanta, em artigo do The Wall Street Journal.
 
“Pergunte a si mesmo se quer iniciar uma guerra. Você corre o risco de cometer o erro de legitimar um rumor e torná-lo algo maior caso se mostre muito incomodado com a situação”, explica.
 
Os rumores que não têm fundamento podem ser eliminados com um simples não, mas, em alguns casos, podem merecer uma resposta mais firme caso sua reputação ou capacidade para cumpir seu trabalho estejam ameaçadas.
 
Peggy Klaus, coach de carreira da Califórnia, trabalhou recentemente com uma gerente de uma empresa de serviços públicos indicada para supervisionar várias equipes técnicas. Os rumores que corriam entre seus subordinados sobre sua falta de experiência indicavam que ela seria tranferida logo, logo:
 
“Ela entrava em uma saça e sentia que estavam falando dela. Com isso, começou a ficar na defensiva”, afirmou Peggy, que aconselhou sua cliente a se confrontar com seus subordinados, se possível com humor:
 
“Caso não fizesse isso, elas a comeriam viva!”.
 
Seguindo o conselho da coach, a gerente se reuniu com cada equipe e e lhes falou de maneira informal: “Sabem que escutei alguns rumores por aí — claro que de nenhum partiu de vocês—, de que não vou durar neste posto. Ouvi também muitas coisas sobre mim, mas como há homens presentes não seria educado repiti-las”. Ela pediu então que cada equipe lhe ensinasse as destrezas técnicas que necessitava e reiterou as metas aos sustentar: "Eu não vou sair. E se tiverem alguma pergunta a respeito, venham falar comigo'”. A tática deu certo e os rumores cessaram.
 
Mas nem toda fofoca é prejudicial. Algumas conversas no ambiente de trabalho podem aliviar o estrresse ou frustração por certas injustiças, dizem os estudos. Também pode pressionar profissionais egoístas ou com baixo rendimento a serem melhores.
 
Espalhar fofocas é a arma daqueles que não têm o poder de conquistar ou influenciar seus colegas, afirmam os especialistas. Por isso, é importante não colocar as pessoas na defensiva quando as confronta por ter espalhado boatos. Brownlee aconselha que se evite a palavra ''fofoca'', por ser um termo negativo.
 
O melhor caminho para resolver a situação é menos claro quando não estamos seguros da fonte do boato ou a extenção do ano, e negar diretamente só iria atrair mais atenção. Se apoiar nas pessoas confiáveis, que o defenderão mesmo quando não esriber presente, pode ser um escudo, diz Michelle Woodward, coach de executivos de Washington. A especialista aconselha que se mantenha alianças fotes em tês npiveis daorganização: acima, abaixo e nos mesmo nível que você.
 
Em alguns casos, os gerentes de RH podem intervir para deter rumores que são falsos ou prejudiciais. A maioria das empresas têm políticas escritas que desestimulam as fofocas e requerem que a comunição entre empregados seja positiva e profissional.
 

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