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Casa de ferreiro, espeto de pau

Fonte: A Diretoria / Everandy Cirino dos Santos



O presidente da CODESP, Sr. Angelino Caputo, foi funcionário de carreira do Banco do Brasil e com todos os méritos militante ferrenho na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores (ver matéria “Ato contra ameaças de privatização das estatais”), agora no comando da CODESP, avaliza injustiças contra categoria profissional dentro da empresa.
 
Se já não bastassem os problemas enfrentados pela gloriosa categoria da Guarda Portuária, como falta de qualificação profissional, por não ter efetivo para a realização de cursos e em virtude disto, prejuízo na PLR. Fardamentos com prazos de validade vencidos e a “novela” para a compra dos uniformes continua, porte de arma funcional vencido e a solução para o problema não acontece, mesmo o sindicato e a associação da guarda portuária tendo realizado reuniões com o presidente da CODESP, e com o superintendente da Gport e os mesmos informaram que as providências estavam sendo tomadas, a categoria continua sem porte de arma.
 
Como diz o dito popular “casa de ferreiro, espeto de pau”, no decorrer deste mês de outubro o Chefe de Serviço Carvalhal foi descomissionado de sua função. Para ocupar a sua vaga, foi indicado o coordenador Mauro. No lugar de Mauro, o encarregado Gildo. Até o momento a hierarquia da Gport vinha sendo respeitada, causou espanto e descontentamento geral na categoria, a indicação feita pelo Superintendente da Gport, Sr. Ézio Borguetti. Para ocupar o lugar do encarregado Gildo, ele indicou um Técnico Portuário, lotado na Gport na secretaria do superintendente, nada contra o companheiro TP, pelo contrario é um excelente funcionário que já foi injustiçado no plano de carreira anterior, porém um erro não justifica outro erro.
 
Temos o conhecimento que a resolução DP nº 30.2014, que designa os ocupantes para funções de confiança, não determina a quantidade de funções para cada categoria, nem em que setores da empresa as funções serão distribuídas, porém os 32 “cargos” que foram distribuídos na Guarda Portuária, nos setores operacionais, 7 chefes de serviço, 20 coordenadores e 5 encarregados, são extremamente necessários e deveriam ser preservados.
 
A portaria nº 350, editada pela Secretaria de Portos em 1º de Outubro de 2014, cita na seção I, inciso 1º “Eventuais cargos de supervisão ou chefias de equipes, deverão ser preenchidas por integrantes da guarda portuária”.
 
O sentimento que fica para a categoria é que faltou compromisso e sensibilidade moral ao presidente da CODESP ao designar um funcionário que não é integrante da corporação, para assumir uma função de chefia.
 
Somados a estes problemas, corre a informação nos corredores da empresa que os dias de eleição, não serão pagos como feriado, como sempre ocorreu na CODESP. O SINDAPORT enviou o ofício P.354, solicitando que empresa mantenha a postura que sempre adotou em eleições passadas. 
 

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