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Novo presidente da Codesp assume com o apoio dos sindicatos portuários

Fonte: FalaSantos / Denise Campos De Giulio



Prevista para a manhã desta quinta-feira, a troca de comando na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) é aguardada com grande expectativa não apenas pelas autoridades, empresários e usuários em geral, mas também pelas principais lideranças sindicais portuárias de Santos. O engenheiro Angelino Caputo e Oliveira assumirá o posto que vinha sendo ocupado por Renato Barco em cerimonia que será capitaneada pelo ministro da Secretaria de Portos, Antonio Henrique Silveira. 
 
Um dos mais entusiasmados com a chegada de Caputo é o presidente do Sindicato dos Conferentes de Carga, Descarga e Capatazia do Porto de Santos, Marco Antonio Sanches. "Estamos confiantes no trabalho que vem sendo executado pelo ministro  e a substituição deixa claro que a questão portuária nacional passará por profundas transformações, sendo natural que comecem pelo maior porto do país".
 
Representante majoritário dos empregados da Autoridade Portuária local, o presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), Everandy Cirino dos Santos, defende uma completa reestruturação organizacional. "Não só o ministro, mas toda comunidade portuária é sabedora das deficiências da Codesp e por isso entendo que a troca de comando tem que ser geral, sob pena de termos na empresa um processo sucessório capenga e comprometido". Ele afirma que Caputo assume o cargo com total apoio da classe trabalhadora do setor.
 
O presidente do Sindicato dos Operadores de Guindastes e Empilhadeiras (Sindogeesp), Guilherme do Amaral Távora, também demonstra otimismo. "O Porto tem demandas que precisam ser equacionadas a toque de caixa e estamos apostando todas as fichas no novo mandatário da Codesp". De acordo com o sindicalista, o descaso com a dragagem "é inadmissível" no maior e mais importante complexo portuário do país.
 
Os problemas com a falta de calado no canal de navegação também são apontados pelo presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos e região, Rodnei Oliveira da Silva. "É talvez o maior desafio do doutor Angelino Caputo à frente da Autoridade Portuária". O líder sindical cita os prejuízos acumulados por alguns terminais portuários. "O caso da BTP (Brasil Terminal Portuário) que está com as atracações de navios comprometidas traduz o fracasso retumbante que vem sendo a administração da Codesp nos últimos anos". As perdas, segundo ele, afetam empresários, trabalhadores, além das economias local e nacional.
 
No comando de um dos mais tradicionais e antigos sindicatos portuários de Santos, o dos Consertadores de Carga e Descarga, Adilson de Souza entende que a estatal precisa redefinir seus conceitos. "A empresa deve adotar uma política de gestão mais técnica e menos política, e aí reside a nossa confiança no ministro e no novo presidente", salientou.
 
O trânsito caótico que há anos atrapalha a vida do cidadão santista merece uma especial atenção de Caputo, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Bloco, Jozimar Bezerra de Menezes. "Creio que o novo presidente irá redefinir as prioridades da companhia e as filas de caminhões que se sucedem prejudicando a cidade e até mesmo as operações portuárias é uma delas", concluiu o dirigente, desejando sorte e sucesso ao novo presidente da Codesp.
 

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