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Ministro projeta investimento privado de R$ 150 bilhões em novas linhas ferroviárias no país

Fonte: MInfra
 
Em debate sobre o Pro Trilhos, Tarcísio Freitas destacou que, com autorizações e concessões até 2022, Brasil terá eficiência da “porta para fora”
 
A possibilidade de empresas privadas investirem diretamente na criação e na operação de novas linhas férreas pelo instrumento da autorização deve gerar um investimento de R$ 150 bilhões nos próximos anos, projetou nesta segunda-feira (29) o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Junto com o diretor-presidente da Valec, André Kuhn, ele participou de um debate sobre o Marco Legal das Ferrovias e o programa Pro Trilhos em Anápolis (GO).
 
“Em muito pouco tempo, vamos chegar a R$ 150 bilhões em investimento privado em ferrovias. Isso é muito? Bom, o orçamento do MInfra é de R$ 6,5 bilhões”, disse o ministro, comparando o valor disponível que o Ministério da Infraestrutura tem para investir anualmente e a quantidade de projetos esperada pelo Governo Federal.
 
Até o momento, são 24 pedidos de novas linhas férreas encaminhados pela iniciativa privada, com previsão é de 7.590,69 quilômetros de ferrovias e investimentos na ordem de R$ 100,92 bilhões. Outros três projetos estão em fase inicial, de conferência de documentação pela equipe da SNTT: quando devidamente formalizadas, eles podem elevar a projeção de investimentos para R$ 117 bilhões. Também tem a expectativa de que sejam criados 2 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos, além da diminuição do custo de transporte, da emissão de CO2 e a modernização da malha ferroviária nacional.
 
“Aquela história de país eficiente só da porta para dentro, e não da porta para fora, ficará no passado”, acrescentou Tarcísio. A meta do Governo Federal para o setor de infraestrutura de transportes é fechar 2022 com mais de R$ 300 bilhões em investimentos contratados.
 

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