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Porto de Salvador recebe autorização para operar grandes navios

Fonte: Modais em Foco
 
A Capitania dos Portos da Bahia homologou os parâmetros para operações no Cais Santa Dulce dos Pobres do Terminal de Contêineres
 
 
Em caráter provisório, a Capitania dos Portos da Bahia homologou os parâmetros para operações no Cais Santa Dulce dos Pobres, do Terminal de Contêineres do Porto de Salvador. A Portaria nº 13/CPBA, de 1º de fevereiro de 2021, permite que navios com até 136 mil toneladas de porte bruto e até 366 metros de comprimento e 52 de largura, operem no terminal.
 
Segundo a Companhia das Docas do Estado da Bahia – Codeba, a medida, que vale por 180 dias, contribui para a expansão da capacidade de movimentação de cargas no Estado da Bahia. O Cais Santa Dulce dos Pobres do porto da capital baiana tem 423m de comprimento, 17m de profundidade e conta com três Portêineres (ship to shore cranes) e cinco RTGs (guindastes de pátio sobre rodas), que movimentam 65 toneladas por vez, e irão atender a navios similares aos maiores porta-containers em operação no mundo, com capacidade de içamento a 51 metros de altura e lança de 66 metros. 
 
Para a Usuport - Associação de Usuários dos Portos da Bahia, a homologação do novo berço faz parte do processo de colocá-lo operativo. “Os usuários esperam há muito o aumento da capacidade de movimentação de contêiner no Porto de Salvador.  Esperamos que novos serviços possam ser ofertados com aumento de concorrência, redução de despesas portuárias e de fretes”, disse Paulo Villa, diretor executivo do órgão. “Quanto maior o número de conexões que Salvador tiver com outros portos, aumentam as oportunidades de novos negócios”, completou.
 
Villa ressalta que em 21 anos de arrendamento da área no Porto de Salvador, a Bahia está com apenas 1 berço dedicado a navios porta-contêiner de longo curso. “Durante este período, quase todos os estados brasileiros cresceram a oferta de berços e serviços, enquanto nosso estado ficou estagnado”, afirma, destacando que “o número de serviços foi diminuído, levando Salvador a possuir o menor número de conexões portuárias em dois séculos, embora a movimentação do número de contêineres tem crescido continuamente”.
 
O diretor executivo enfatiza que, desde 2005, a Usuport reivindica a expansão do Porto de Salvador. “A economia de nosso estado comporta o dobro dos serviços ofertados”, destaca Villa.
 

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