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Reunião discute vários assuntos de interesse dos trabalhadores portuários

Fonte: AssCom Sindaport
 
 
Representantes de trabalhadores portuários de Santos estiveram reunidos na manhã desta terça-feira para discutir vários assuntos de interesse dos avulsos e empregados da Codesp. O encontro foi realizado na sede do SINDAPORT (Sindicato dos Empregados na Administração Portuaria). 
 
O anfitrião da casa, Everandy Cirino dos Santos, ressalta que o primeiro assunto a ser tratado foi sobre oficialização do estatuto social da UNIDADE PORTUÁRIA, entidade que reúne todos os sindicatos portuários de trabalhadores avulsos do cais santista. “Já fazemos boletins informativos e reuniões em nome da Unidade Portuária, mas sentimos a necessidade de registrar oficialmente a entidade para que possamos negociar, em nome dos Sindicatos Portuários, com os Operadores Portuários”, ressalta. 
 
Também ficou definido que será agendada uma nova reunião para aprovação de uma pauta conjunta de negociação para 2020 com o SOPESP, priorizando os pontos comuns entre as categorias. “Nosso objetivo é negociar de forma conjunta com os operadores portuários e caso não haja acordo, poderemos ingressar na câmera de mediação no Tribunal Regional do Trabalho. Por isso a importância da criação oficial da Unidade Portuária”, explica o presidente do SINDAPORT. 
 
Também foi aprovado a formação de um Grupo de Trabalho, coordenado pelo diretor do Sintraport Robson Gama, para apresentar proposta no sentindo de preservar os direitos dos trabalhadores no exercício de suas atividades, que podem ser retirados com o advento da automação em alguns setores. 
 
Everandy Cirino destaca também que foi aprovada a elaboração de um documento com parecer jurídico visando preservar possíveis ações individuais por parte dos conferentes de carga e descarga. Isso pode ocorrer em represália aos “termos pejorativos expressos no documento apresentado pelo SOPESP redigido pelo negociador Ronaldo Garcia contra as categorias de avulso em especial os Conferentes”.
 
Federações 
 
A reunião também abordou a circular das Federações Estivadores , Portuários e dos Avulsos (Fenccovib), orientando a convocação de uma assembleia com todas as categorias de trabalhadores para uma possível paralisação contra a : Privatização dos Portos Públicos, Mudança da área dos Portos Organizados, Flexibilizarão do trabalho portuário, Falta de diálogo do governo federal com os trabalhadores e situação do Portus. 
 
“Entendo que não houve tempo de mobilização dos trabalhadores do Porto de Santos e os dirigentes também deliberaram que não existe clima para uma greve com conotação política. Sendo assim, de forma unânime, foi rejeitada a convocação da assembleia específica”. 
 
No entanto, Everandy Cirino enfatizou que os sindicatos representantes dos trabalhadores e a Câmara Municipal de Vereadores já aprovaram um documento defendendo a manutenção do porto público, com autonomia de gestão e operações portuárias sob responsabilidade da iniciativa privada, desde que sejam respeitadas as convenções coletivas de trabalho. 
 
Além do presidente do SINDAPORT, também participaram da reunião o vice-presidente João de Andrade. Por parte do Sindicato dos Consertadores de Carga estiveram presentes o presidente Adilson de Souza e os diretores João Henrique C. da Luz e Albertino Mendes Filho. Pelo conferentes de carga participaram Wilk A.Santa Cruz e Vagner Moreira Gonçalves. 
 
Os representantes dos estivadores que estiveram presentes foram o presidente Rodnei de Oliveira e os diretores Sandro Olímpio da Silva e Josué S. Sampaio. 
 
Pelo Sindicato dos Operários Portuários participaram Robson Gama e Vagner H. da Silva Guinho. E Wilson Roberto de Lima representou o Sindicato dos Trabalhadores do Bloco. 
 

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Comentários (1)

antonio carlos paes alves
Data: 16/10/2019 - 09h44
Ninguém deseja confronto desnecessário com o governo, mas também não devemos ficar de quatro e permitir que coloquem a sela para nos montar. Entendo, como muitos, ser essencial a união de todos os trabalhadores portuários para dar maior força às suas reivindicações. Temos o dever de mostrar ao governo que ele está bulindo em vespeiro. CHEGA DE SUBMISSÃO.


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