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Indústria fecha 13 mil vagas e 2019 pode ter saldo negativo, diz Fiesp

Fonte: Valor Econômico
 
A indústria paulista fechou 13 mil postos de trabalho em junho, uma variação negativa de 0,61% na série sem ajuste sazonal (-0,28% com ajuste).
 
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (17) pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).
 
Ainda assim, o setor conseguiu encerrar o primeiro semestre de 2019 com um saldo positivo de 2.500 vagas.
 
Mas José Ricardo Roriz, vice-presidente da entidade, avalia que a geração de emprego nos seis primeiros meses do ano foi fraca e ficou abaixo das expectativas da Fiesp.
 
Segundo ele, o resultado sinaliza que a indústria paulista deve ter fechamento líquido de vagas em 2019.
 
Apesar da perspectiva negativa, Roriz destaca que a atividade econômica deve ganhar ritmo com o andamento das reformas e uma consequente diluição das incertezas.
 
Entre os setores monitorados pela pesquisa da Fiesp, 77% apresentaram variação negativa em junho, com quatros deles contratando, 17 demitindo e um permanecendo estável.
 
Os principais destaques negativos foram os segmentos de veículos (-2.260 vagas), produtos alimentícios (-2.074) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1.305).
 
No campo positivo ficaram, principalmente, produtos diversos (318); bebidas (199) e celulose, papel e produtos de papel (156).
 
A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do estado e em 37 diretorias regionais do Ciesp.
 
Por grande região, a variação em junho recuou na Grande São Paulo (-0,52%) e no interior (-0,62%).
 
Entre as 37 diretorias regionais, 76% apresentaram resultados negativos.
 
São Paulo (-0,59%) fechou 2.050 vagas, pressionada por confecções e artigos do vestuário (-1,67%) e máquinas e materiais elétricos (-3,31%). Outro destaque negativo foi São Caetano do Sul (-2,97%), influenciado pelos setores de móveis (-9,69%) e de produtos alimentícios (-5,72%).
 
Entre as seis regionais que apresentaram altas, os destaques são Matão (1,28%), influenciada por produtos alimentícios (3,83%), e Diadema (0,67%), pelos produtos de borracha e plásticos (0,87%) e produtos químicos (1,72%).
 

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