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Aumento com pessoal custará R$ 203 por brasileiro, sem reajuste do STF

Fonte: Valor Econômico

 
O aumento dos gastos da União com pessoal de 2017 a 2019 representará um custo médio adicional de R$ 203 anuais por brasileiro, nas contas do economista-chefe da corretora Tullett Prebon, Fernando Montero. Em nota, Montero faz os cálculos do impacto da alta real (descontada a inflação) das despesas com a folha da União nos primeiros três anos de vigência do teto de gastos.
 
A previsão para 2019 é de uma elevação de 4,3% em termos reais, que se segue a aumentos de 6,5% em 2017 e de 2,5% em 2018, também aí descontada a variação inflacionária. A preços de hoje, seria um aumento de 14% nos três anos, o equivalente a R$ 42,2 bilhões.
 
"[Isso] significa um aumento médio de R$ 19.173 anuais para os 2,2 milhões de servidores federais ativos, aposentados e pensionistas da União, a um custo médio adicional de R$ 203 anuais por brasileiro", compara Montero.
 
Os cálculos não incluem o efeito da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reajustar os salários dos ministros da própria corte em 16,38%. Definida na quarta-feira, a medida ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.
 
Montero lembra que a consultoria do Congresso estima que o aumento teria um impacto de R$ 1,4 bilhão sobre as contas da União, com um "efeito cascata" de R$ 2,6 bilhões sobre os cofres de Estados e municípios. Segundo Montero, o reajuste decidido pelo STF não tem impacto muito grande sobre as contas da União, embora venha num momento inoportuno, de contenção de despesas.
 

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