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SINDAPORT participa de reunião com Eliseu Padilha

Fonte: AssCom Sindaport / Gisele de Oliveira

 
A busca por uma solução para a crise vivida pelo Portus, fundo de pensão dos empregados das Companhias Docas, teve mais uma capítulo. No final da tarde desta quarta-feira, o presidente do SINDAPORT (Sindicato dos Empregados na Administração Portuária), Everandy Cirino dos Santos, e o vice-presidente, João de Andrade Marques, estiveram reunidos em Brasília com o ministro-chefe da Casa Civil da presidência da República, Eliseu Padilha. Diretores do Sintraport, o presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Guterra, e os deputados federais João Paulo Tavares Papa e Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, também participaram do encontro.
 
“Explicamos a situação do Portus e a proposta do interventor para que portuários da ativa e assistidos paguem a conta com o aumento de suas contribuições. Nós não concordamos com essa situação e relatamos que pedimos ao interventor do Portus prazo de 90 dias para discussão de novas alternativas, pois ele quer que a nova norma entre em vigor a partir de 1 de abril”, explicou o presidente do SINDAPORT, Everandy Cirino.
 
Após ouvir os relatos dos portuários, Eliseu Padilha falou que vai chamar as partes envolvidas – Ministério dos Transportes, Ministério do Planejamento, Companhias Docas e Portus - para que possam discutir a prorrogação sugerida pelos portuários e buscar novas propostas para a recuperação do instituto previdenciário.
 
“Ficou definido que o secretário-executivo Daniel Sigelmann vai entrar em contato com o presidente da FNP para dar retorno sobre nossa reivindicação o mais rápido possível”, ressaltou o vice-presidente do SINDAPORT, João de Andrade.
 
Reunião em Santos
 
Para informar os portuários da ativa, assistidos e pensionistas sobre as discussões a respeito do Portus, na próxima segunda-feira, 19 de março, serão realizadas duas reuniões na sede do SINDAPORT.
 
Às 9 horas, portuários aposentados e pensionistas estarão reunidos no auditório do SINDICATO. Já a noite, às 20 horas, será o pessoal da ativa. ‘Vamos explicar com detalhes sobre a nossa mobilização em Brasília. Estivemos lá na semana passada e nessa agora”, disse Everandy Cirino.
 
Brasília
 
Na quinta-feira passada, representantes de vários sindicatos de portuários das Companhias Docas do país estiveram reunidos na Federação Nacional dos Portuários, em Brasília.
 
O presidente do SINDAPORT, o vice-presidente e o advogado do SINDICATO, Cleiton Leal Dias Jr, além do presidente da Associação de Participantes do Portus Odair Augusto de Oliveira e do presidente da Unapportus Jurandir França da Hora, participaram do encontro que reuniu advogados de várias entidades portuárias. Em pauta, os caminhos jurídicos para barrar o aumento na contribuição do Portus.
 
Um dia antes, na quarta-feira, os representantes de Santos estiveram reunidos com deputados federais e o interventor do instituto, Luís Gustavo da Cunha Barbosa. Na ocasião, os portuários pediram ao interventor que o reajuste proposto pelo Portus, previsto para entrar em vigor no próximo dia 1º de abril, seja adiado por 90 dias.
 
A partir do próximo mês o Portus pretende aumentar o desconto nos benefícios pagos aos assistidos de 10% para 28,77%. Já o valor pago pelos trabalhadores da ativa sobe de 9% para 27,75% do salário.
 
A reunião em Brasília entre parlamentares, sindicalistas, o presidente da Codesp, Alex Oliva que também preside a Associação Brasileira de Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph) foi organizada pelo deputado federa Papa.  
 
Diante da proposta preocupante do Portus e após amplo debate, os participantes deliberaram pela elaboração de um documento para o interventor do fundo de pensão, Luis Gustavo da Cunha Barbosa. No ofício, deputados federais e representantes de entidades ligadas aos portuários solicitam "a suspensão por 90 dias da implantação do novo plano de custeio previsto para o dia 1 de abril de 2018, mediante compromisso de gestões junto ao Governo Federal para que as Companhias Docas realizem pagamentos dos valores incontroversus devidos ao Portus e a busca de uma solidão definitiva de equacionamento para o custeio do sistema".
 

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