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Petros x Portus - uma reflexão mais que oportuna

Fonte: AssCom Sindaport / Denise Campos De Giulio

 
Sem qualquer aparente solução para um problema que se arrasta há anos, através da Superintendência Nacional de Previdência Complementar o Governo Federal publicou, no último dia 5, a Portaria PREVIC nº 852 prorrogando novamente a intervenção no Portus Instituto de Seguridade Social.
 
A nova dilação evidencia que o Planalto continua sem saber o que fazer para equacionar o enorme passivo da entidade que, segundo dados apresentados pelo interventor Luiz Gustavo da Cunha Barbosa, poderá suspender os pagamentos dos seus participantes e assistidos a partir de janeiro de 2018 em razão de um déficit de aproximadamente R$ 4 bilhões.
 
A proximidade da data aliada à caótica situação do instituto vem deixando cada vez mais preocupados seus integrantes diante da possibilidade de falência. Apesar da ausência de perspectiva por parte do Governo Federal e do delicado momento, alguns associados seguem otimistas com a recuperação do Portus, como é o caso do portuário José Arnaldo Santos.
 
Participante do Portus e antigo associado do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), Arnaldo é considerado por muitos um dos maiores conhecedores dos problemas que afligem a instituição beneficiária, na qual já exerceu o cargo de conselheiro. 
 
Aposentado, porém na ativa atuando como auditor da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), ele encaminhou um expediente ao presidente do Sindaport, Everany Cirino dos Santos, traçando um breve resumo do deficitário histórico que cerca o instituto. "Mais que uma oportuna reflexão, uma sugestão do companheiro Arnaldo que deve ser analisada com especial atenção não apenas pela comunidade portuária ligada ao Portus, bem como pelas autoridades que seguem batendo cabeça desde agosto de 2011, quando teve início a intervenção", afirmou o sindicalista.
 
Confira a íntegra do expediente
 

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Comentários (3)

José Arnaldo Santos
Data: 21/09/2017 - 08h27
Acredito que ninguém está acima da lei, nem mesmo o governo, quem deve tem que pagar essa é a lei. Os créditos a receber (RTSA e PORTOBRAS) são dividas do governo sacramentadas. No memento entendo que um acordo extrajudicial seria a melhor forma de resolver a questão PORTUS. Pois outro caminho levaria muito mais tempo e é incerto. Essa situação do PORTUS faz 15 anos e nada de concreto foi feito, precisamos nos unir e sugerir solução plena e duradoura, valores a receber nós temos vamos cobrá-los.
José Arnaldo Santos
Data: 20/09/2017 - 15h20
Correção: José Arnaldo Santos - EP - CONTADOR, Há mais de 4 anos lotado na Gerência de Compra e Licitações - GECOL/SUADM.
antonio carlos paes alves
Data: 20/09/2017 - 09h02
Parabéns ao amigo Arnaldo pelo excelente trabalho, seu otimismo é contagiante. Porém acho importante que os portuários, especialmente os de Santos, deixem claro que haverá reação caso sejam prejudicados. O nosso passado sempre foi de lutas.


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