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TRT propõe 3,71% de aumento para portuários de São Sebastião

Fonte: AssCom Sindaport / Gisele de Oliveira

 
A diretoria do SINDAPORT esteve presente na tarde desta quarta-feira na sede do Tribunal Regional do Trabalho, em São Paulo, para participar de audiência de conciliação a respeito do dissidio coletivo de greve dos empregados da Companhia Docas de São Sebastião.
 
Durante a audiência foi apresentada pela empresa a seguinte proposta de conciliação:
 
1 – Reajuste de 3,71%, a incidir sobre todas as cláusulas de natureza econômica, a ser pago em duas parcelas: a primeira de 1,85% a partir de maio, e a segunda de 1,86% a partir de novembro;
 
2 – Garantia da data-base;
 
3 – Inserção, na cláusula de estabilidade por aposentadoria, da exigência de comunicação pelo empregado ao empregador da sua condição de pré-aposentadoria no prazo de 45 dias, para que a empresa tenha maior controle do prontuário do empregado;
 
4 – Inserção da cláusula de jornada 12x36, em relação aos trabalhadores que atuam na Guarda Portuária, consoante o que já consta no termo aditivo existente;
 
5 – Quitação dos valores correspondentes às diferenças apuradas, referentes aos meses de maio, junho, julho e agosto/2017, em quatro parcelas de forma sucessiva e mensal, vencendo-se a primeira a partir de setembro/2017;
 
6 – Inexistência de descontos referentes ao dia de paralisação (09/08/2017);
 
7 – Garantia de estabilidade no emprego por 90 dias, nos termos do Precedente Normativo 36 deste Tribunal.
 
Após o desembargador, Carlos Roberto Husek, explanar sobre a proposta salarial, o SINDAPORT expôs que precisa submetê-la à assembleia, o que será feito em até 10 dias.
 
Participaram da audiência representando o SINDICATO o presidente Everandy Cirino dos Santos, o vice-presidente João de Andrade Marques, o diretor social Edilson de Paula Machado, o 2° tesoureiro Marco Antonio dos Reis e o advogado Eraldo Aurélio Rodrigues Franzese.
 
Paralisação
 
Os empregados da Companhia Docas de São Sebastião paralisaram por 24 horas as atividades portuárias na última quarta-feira, 9 de agosto.
 
O vice-presidente do SINDAPORT, João de Andrade Marques, esteve no movimento e disse que 80% dos funcionários participaram da paralisação. “Pelo menos 100 caminhões que estavam programados para operar no porto não puderam movimentar mercadorias por causa da greve”, lembrou.
 
A paralisação ocorreu porque a Companhia Docas de São Sebastião não acenou com nenhuma negociação. 
 

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