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80% dos trabalhadores que não sacaram FGTS inativo tinham até um salário mínimo nas contas

Fonte: G1
 
44% dos beneficiários que não retiraram o dinheiro tinham na conta do fundo até R$ 100; cerca de R$ 44 bilhões foram sacados das contas inativas do FGTS.
 
Cerca de 80% dos trabalhadores que não sacaram o dinheiro das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tinham saldo até um salário mínimo (R$ 937), sendo que 44% tinham na conta do fundo até R$ 100. O balanço foi divulgado no último dia 7 pela Caixa Econômica Federal. Os que não sacaram somam 6,8 milhões de trabalhadores (21% do total).
 
Segundo a Caixa, cerca de R$ 44 bilhões foram sacados das contas inativas do FGTS no período de março a julho. O prazo para o saque terminou em 31 de julho e não será reaberto, de acordo com o presidente da Caixa, Gilberto Occhi. Sacaram o dinheiro 25,9 milhões de trabalhadores.
 
Não foram sacados R$ 5,8 bilhões das contas inativas, ou seja, 12% do total de R$ 44 bilhões. Dentro desse montante não sacado, 42,6% são de valores de até R$ 100, 26,4% até R$ 500 e 16,8% até 1 salário mínimo.
 
Questionada se nesses valores que não foram sacados estão os valores dos trabalhadores que ainda estão aguardando a liberação do dinheiro devido a pendências que precisam ser resolvidas, a Caixa disse que não tinha essa informação.
 
Saques no exterior
 
De acordo com o balanço da Caixa, os saques no exterior do FGTS tiveram incremento com os saques das contas inativas. De janeiro a junho deste ano, 8.388 trabalhadores sacaram R$ 258 milhões no exterior, incluindo as contas inativas.
 
De janeiro a dezembro de 2016, R$ 98,7 milhões foram sacados por 1.963 trabalhadores, ou seja, foram realizados 427,3% de saques no exterior a mais que todo o ano de 2016.
 
Acertos cadastrais
 
Cerca de 2,5 milhões de trabalhadores realizaram acertos cadastrais para poder receber o dinheiro das contas inativas, o equivalente a 8% do total. O valor chegou a cerca de R$ 4,9 bilhões (11% do total).
 
Entre os canais de pagamento, a maior parte (47,4%) foi paga nos caixas das agências (R$ 20,8 bilhões). Outros R$ 14,9 bilhões foram creditados em conta (34%) e o restante foi sacado em correspondentes bancários e terminais de autoatendimento.
 

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