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Estiva pode parar os portos contra proposta da Fenop

Fonte: AssCom Sidestiva Santos
 
Presidente dos estivadores de Santos, Nei Oliveira da Silva, na passeata de 27 de setembro, em defesa do trabalho

 
Os estivadores de todo o Brasil poderão paralisar as atividades, em data ainda a ser definida, caso o governo federal modifique a lei dos portos para beneficiar os operadores (empresários) e prejudicar os trabalhadores do setor.
 
Segundo o presidente do sindicato dos estivadores de Santos, Rodnei Oliveira da Silva ‘Nei’, a federação nacional da categoria (FNE) em breve convocará reunião de sindicalistas de todos os portos para definir a estratégia da eventual greve.
 
A razão do movimento é a proposta da federação nacional dos operadores portuários (Fenop, empresarial), apresentada nesta segunda-feira (5), na casa civil da presidência da república, de permitir a utilização de mão de obra estranha nas atividades.
 
A reunião fez parte de um fórum criado pelo presidente Michel Temer sobre infraestrutura, onde o primeiro setor abordado foi o portuário. Na oportunidade, o presidente da Fenop, Sérgio Paulo Perrucci de Aquino, falou sobre reformulação das poligonais portuárias.
 
As poligonais, conforme a lei dos portos (12.815-2013), são uma representação em mapa, carta ou planta dos limites físicos da área do porto organizado, o espaço geográfico onde a autoridade portuária detém o poder de administração do porto público.
 
Também coordenador da câmara de contêineres do sindicato dos operadores portuários do estado de São Paulo (Sopesp, patronal), Sérgio Aquino propôs que os arrendatários de áreas portuárias sejam tratados como os terminais de uso privado (tup’s).
 
Dessa forma, segundo Nei, os terminais de contêineres e de graneis poderiam registrar empregados alheios ao órgão gestor de mão de obra (ogmo): “Não aceitamos e iremos à luta. A estiva de Santos terá assembleia em breve”.
 

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