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Sindaport mantém sua posição

Fonte: Sindaport / A Diretoria

 
Tal qual como ocorreu com a publicação tardia e vencida em aproximados cinco meses, cujo material sobre programas ambientais elaborado em março do ano em curso foi trazido ao público alvo somente no início de agosto, o simples pedido de "direito de resposta" por parte da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) também nos chega com relativo atraso, uma vez que foi protocolado em nossa sede na última sexta-feira (26). 
 
Considerando que a nota "O discurso e a prática" foi publicada no site Sindaport no dia 16 do presente mês, nota-se que foram necessários exatos 10 longos dias para a elaboração da contrária argumentação, que para a boa ordem fazemos questão de reproduzir no mesmo portal na edição desta segunda-feira (29).
 
Inicialmente, vale ressaltar que o "direito de resposta" da Codesp nos revela que a defasagem temporal da publicação não se restringe apenas à elaboração dos textos e demorada veiculação do material informativo, levando-se em conta que o contrato celebrado pela Codesp se deu em 2014 (conforme citado na própria refutação), o que significa dizer que o atraso na contraprestação é muito maior do imaginava a direção deste Sindaport. 
 
Resta saber se os pagamentos destinados à contratada - UP Ideias - sediada em Curitiba/Paraná, sofreram idêntico atraso ou foram antecipados, à exemplo de outros contratos, e/ou honrados pela Codesp nas datas previamente estabelecidas no instrumento celebrado pela gestão da época, e não pela atual.
 
Desnecessário pormenorizarmos termos e valores do contrato que legitimou a já veterana publicação até porque a grande maioria dos firmados pelas gestões que se sucedem no comando da estatal ao longo dos anos sequer se justificaram ou se justificam em termos objetivos que atendam os interesses da Codesp, com destaque para os que preveem contratações de empresas, prestadoras de serviços, escritórios, "gatas" e etc. cujo material humano, à exemplo do disponível na Assessoria de Comunicação da estatal portuária, competente, qualificado e sempre atualizado, existe aos montes nas mais diversas atividades.
 
Em melhor análise da resposta, conclui-se que a jornalista não foi contratada diretamente pela Codesp, porém, de forma terceirizada através da empresa curitibana sob o contrato assinado em 2014 pela Superintendência de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho (Sumas), vinculada à Diretoria de Engenharia da Codesp. Com efeito, entendemos que a contratação direta ou indireta de terceiros nada mais é do que trocar seis por meia dúzia. 
 
Desta forma, a busca por profissionais alheios à Codesp, sobremaneira para a área de Comunicação, se constitui, sim, em flagrante desprestígio e desvalorização dos colaboradores lotados no setor, cujos profissionais, ao longo de décadas, souberam como ninguém escrever os mais importantes textos, press-releases, informativos e material correlato sobre portos, reproduzidos não apenas na mídia especializada bem como nos principais veículos de comunicação do Brasil e do mundo.
 
Quanto às inverdades alegadas na réplica cabe o registro de que as publicações deste Sindaport têm como único e exclusivo objetivo defender os interesses da Docas local e principalmente de seus legítimos empregados. Importante ressaltar que com a nota "O discurso e a prática" a direção sindical jamais buscou o desrespeito pela contratante, contratada ou pela profissional, mas sim para os métodos e procedimentos de contratações, quase sempre desnecessários e onerosos.
 
Claro está que a máscara serviu como nunca antes na história da Codesp e de suas infindáveis parceiras, uma vez evidenciado o desconforto e o chororô causado pelo simples texto pautado por exame absolutamente construtivo. Notadamente, incomodou muito, não só na Av. Rodrigues Alves s/nº, mas também lá pelas bandas do Parque Cultural Barigui, do Bosque Alemão, Ópera do Arame e do famoso Jardim Botânico da tranquila e bela Curitiba, onde sequer existe porto. 
 
E já que na terra do glorioso Coxa (novamente caindo pelas tabelas no Brasileirão) navios não atracam, portanto, inexistem impactos ambientais correlatos, deveria a Codesp atuar no sentido inverso e disponibilizar alguns de seus empregados para a empresa de comunicação contratada no sentido de subsidiá-la com informações sobre portos, meio ambiente na questão portuária e outros temas, até mesmo para que a contratação se justifique, pelo menos aparentemente.
 
Por derradeiro, que nos desculpe a Codesp e a "UP Ideias", mas portuários com grandes ideias, verdadeiros cabeças pensantes e estudiosos da questão portuária, além de proativos, engajados, comprometidos, mais baratos e principalmente atualizados é o que não falta no quadro de colaboradores da empresa estatal que administra o maior porto do País. 
 
O Sindaport mantém sua posição.
 

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