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Ministro inicia em Santos visitas para supervisionar ações de combate ao mosquito

Fonte: AssCom SEP
 
Helder Barbalho também viajará para Rio de Janeiro, Belém e Salvador

 
O ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), Helder Barbalho, dá início neste sábado, 13/02, a uma série de visitas a instalações portuárias com o objetivo de supervisionar as ações que estão sendo desenvolvidas em cada uma delas para combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor dos vírus das doenças dengue, zika e chikungunya, entre outras. A primeira viagem é ao Porto de Santos, na Baixada Santista (SP). A agenda continua nos portos do Rio de Janeiro, na segunda-feira (15/02), Belém, na sexta-feira (19), e Salvador, na terça-feira (23).
 
Em ofício enviado no dia 1º de fevereiro a todos os portos do Brasil, públicos e privados, Helder Barbalho solicitou que as ações já em curso para o combate ao mosquito sejam executadas com mais rigor ainda e que também sejam estendidas às comunidades vizinhas, como ações de educação ambiental. “O País vive em estado de emergência em saúde pública necessitando do empenho de todos no combate ao mosquito vetor”, alertou o ministro no documento.
 
Combate
 
No dia 13, data estabelecida pela Presidência da República para marcar os esforços conjuntos do governo no combate ao Aedes, o ministro vai a Santos em companhia de representante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para acompanhar a mobilização de caça ao Aedes aegypti. Ao lado do presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Alex Oliva, e dos prefeitos de Santos, Guarujá e Cubatão, e de representantes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), ambos do estado de São Paulo, Helder Barbalho vai acompanhar atividades de combate ao Aedes aegypti, como mutirão de limpeza e palestras, além de observar as armadilhas para capturar os mosquitos.
 
No Rio de Janeiro, na segunda-feira, dia 15, o ministro visitará as instalações do Terminal de Passageiros do Pier Mauá, onde terá oportunidade de conversar com visitantes e com a comunidade vizinha ao porto. No Cais da Gamboa, conhecerá as ações da Companhia Docas do Estado do Rio de Janeiro (CDRJ) e dos arrendatários de áreas portuárias, além de inspecionar a plataforma do armazém, e visitar terminais de produtos siderúrgicos e contêineres.
 
Em Belém, na sexta-feira, 19, o Helder Barbalho fiscalizará pontos críticos do porto junto com autoridades da Companhia Docas do Pará (CDP) e da Anvisa. Em seguida, fará uma palestra sobre o combate ao Aedes Aegypti na Escola Estadual Augusto Montenegro. Em Salvador, no dia 23, também estão previstas inspeções de instalações portuárias.
 
O combate ao mosquito já é uma ação feita rotineiramente nos portos brasileiros. Seguem alguns exemplos do que já vem sendo feito, em alguns casos desde 2014:

No Porto do Itaqui, no Maranhão, além de mutirão, já foi feita palestra nas dependências do porto por representante da Secretaria Municipal de Saúde para esclarecimento de dúvidas sobre prevenção e ensinamentos sobre como fazer armadilhas contra o mosquito da dengue a partir de garrafas PET.
   
O Porto de Manaus inseriu em seu site um pop-up com mensagem de combate ao Aedes Aegypti. Esse pop-up serve de link para mais informações sobre medidas de prevenção, doenças transmitidas por ele, sintomas e tratamento do zika vírus.
   
A Companhia Docas do Rio de Janeiro, distribui folhetos às embarcações para que elas façam a prevenção contra os criadouros do mosquito, além utilizar nas dependências do porto larvicidas e vaporização com produtos contra o inseto e de evitar o acúmulo de água.
   
Na Bahia, há a divulgação de cartilha na Internet e Intranet, por meio de mala direta para dirigentes, chefias e empregados, além de inspeção diária em busca de focos nos locais com maior risco.
   
A Companhia Docas do Pará trabalha em parceria com a Anvisa e com a Prefeitura de Barcarena. Também contratou uma empresa especializada que levanta os pontos críticos dentro das unidades portuárias, classifica e monitora os mesmos, além de fazer serviços de combate a vetores como o Aedes Aegypti.
   
Nos Portos de Paranaguá e Antonina, o Projeto Porto Escola ministra palestras sobre o tema, há divulgação de material informativo, inclusive nas ilhas.
   
O Porto de Itajaí, em Santa Catarina, promove campanhas com a comunidade e mutirões voluntários como o realizado para recolhimento do lixo disperso nas margens do rio Itajaí.
   
O Porto de Vitória realiza campanha permanente de conscientização e educação para funcionários e moradores da comunidade onde o porto está inserido.
   
A Companhia Docas do Rio Grande do Norte aciona fiscais da Anvisa constantemente para realizar inspeções sanitárias e conta com programa de controle e monitoramento de vetores, realiza aplicação de inseticidas em prédios e áreas adjacentes.
   
Em Pernambuco, o Porto de Suape tem um núcleo de prevenção da dengue e outras doenças relacionadas ao mosquito e uma extensa lista de ações. No Porto do Recife, uma empresa especializada combate o Aedes Aegypti e monitora as áreas de maior risco de proliferação.
   
No Porto de Maceió, são recolhidas semanalmente amostras para análise em laboratórios e está sendo preparado material de divulgação para o site do porto.
   
A Companhia Docas de São Paulo cobra a implantação obrigatória de Núcleos de Prevenção à Dengue por todas as arrendatárias, consignatárias e locatárias do Porto de Santos, sujeitas a sanções previstas em resolução da própria Codesp.
   
No Porto de Pecém, no Ceará, também há inspeções constantes aos locais mais vulneráveis.
 

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