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Investimentos no setor portuário somarão R$ 51 bilhões nos próximos anos

Fonte: AssCom SEP 


 
Os investimentos previstos para o setor portuário brasileiro nos próximos anos somam cerca de R$ 51 bilhões. Segundo o ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, R$ 3,9 bilhões serão feitos com recursos do governo e entre R$ 47 bilhões e R$ 48 bilhões virão da iniciativa privada. “Nós estamos absolutamente certos de que é uma agenda exequível”, afirmou o ministro nesta quarta-feira (25/11) durante palestra no Fórum Infraestrutura de Transporte, em São Paulo.
 
“O que cabe ao governo é garantir eficiência processual e agilidade para permitir aos investidores privados que se planejem para a execução de suas demandas”, afirmou.
 
Na carteira de investimentos listada pela Secretaria de Portos estão obras de dragagem, autorizações para construção de terminais de uso privado, licitação de áreas para arrendamento e prorrogações de contratos de arrendamentos.
 
Serão R$ 3,9 bilhões em obras de dragagem de aprofundamento, para permitir o acesso de navios de maior porte aos portos brasileiros; mais de R$ 19 bilhões a serem investidos em terminais de uso privado, caso todos os 66 pedidos de autorização em análise na SEP sejam concedidos; outros R$ 16 bilhões em investimentos planejados para as 93 áreas a serem licitadas e leiloadas até o fim de 2016; e mais R$ 11 bilhões de obras prometidas nos processos de prorrogação dos arrendamentos.
 
Das 93 áreas a serem licitadas, quatro delas – uma em Vila do Conde (PA) e três em Santos (SP) – serão leiloadas em 9 de dezembro na BM&FBovespa. Os editais de licitação de outras quatro áreas – três em Outeiro (PA) e uma em Santarém (PA) – deverão ser publicados em dezembro.
 
O ministro, que participou do painel Integração entre modais: o estado do planejamento na logística brasileira, disse ser muito importante a concessão da BR-163 e da ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Mirituba (PA) para o escoamento de produtos pelo Arco Norte, especialmente da soja produzida no Centro-Oeste, através dos terminais portuários de Mirituba, Vila do Conde e Santarém. “O objetivo é fazer com que os calendários de construção da ferrovia e dos terminais previstos para o Pará se encontrem. Assim vamos criar uma alternativa logística para a soja, que hoje sai por Santos”, concluiu.
 

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