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Desafio do setor portuário é impulsionar a economia brasileira, destaca Helder

Fonte: AssCom SEP

Para o ministro dos Portos, o setor é estratégico para impulsionar a cadeia produtiva do país


 
O ministro dos Portos, Helder Barbalho, afirmou, nesta terça-feira (6), que a pasta é estratégica para impulsionar a atividade produtiva, aumentar a eficiência do escoamento e facilitar as exportações. “Hoje, a via marítima representa mais de 80% do fluxo de comércio em dólares e cerca de 95% das toneladas exportadas. Somos um país que tem no seu agronegócio uma grande força para o equilíbrio da sua balança comercial e da sua economia”, destacou em seu discurso durante a cerimônia de transmissão de cargo, ocorrida em Brasília.
 
Helder destacou que o desafio é se dedicar a abrir caminhos para que nossas empresas cresçam, com um mínimo de perda por problemas de transporte, dentro de prazos e custos razoáveis. “E é o que vamos fazer”, garantiu. O ministro destacou ainda o trabalho do seu antecessor, o agora deputado federal Edinho Araújo à frente da pasta. “Temos recursos para investir e temos uma parte importante do caminho andado. Então, esta é a hora da realização, em que nada pode ficar para depois”, afirmou.
 
O ministro lembrou que boa parte das ações estão em planos e programas da Secretaria de Portos. “Temos que dar continuidade ao trabalho realizado. Fazer mais com o que temos, como lembrou nossa presidenta”, disse, acrescentando que outro desafio é melhorar as condições de trabalho dos profissionais empregados na cadeia produtiva. “Aqui estaremos sempre de portas abertas para todos do setor”, ressaltou.
 
Balanço – Estavam presentes na cerimônia, os ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Nelson Barbosa, e o do Turismo, Henrique Eduardo Alves. O ex-ministro dos Portos, Edinho Araújo, fez um levantamento do período em que esteve à frente a pasta. Segundo ele, houve alteração de seis poligonais de portos públicos: Vila do Conde, no Pará; Barra do Riacho, no Espírito Santo, Salvador e Aratu, na Bahia, Porto Alegre e Pelotas, no Rio Grande do Sul. O novo desenho abre espaço para novos investimentos em terminais.
 
“Renovamos de forma antecipada cinco contratos de arrendamentos portuários, agregando investimentos privados de R$ 5,1 bilhões. Entregamos o Porto do Futuro, no Rio de Janeiro, o Terminal de Grãos do Maranhão e um novo terminal de celulose em Santos. Autorizamos a nova sinalização do Porto de Cabedelo e entregamos equipamentos portuários em Porto Velho, Rondônia”, acrescentou.
 
Edinho Araújo destacou a recente decisão do Tribunal de Contas da União, admitindo a possibilidade de outorga, que libera para licitação as primeiras oito áreas no Pará e em Santos, com previsão de investimentos de R$ 2,1 bilhões. “Isso abre a possibilidade de o governo federal arrecadar até R$ 1 bilhão com as outorgas”.
 
O ministro do MPOG, Nelson Barbosa, ressaltou que o trabalho realizado por Helder Barbalho no Ministério da Pesca e Aquicultura o credenciou para assumir os Portos. Ele anunciou ainda que o governo federal pretende fazer o primeiro leilão de portos ainda em 2015. “Estamos juntos na construção de um País forte”, finalizou Barbosa.
 

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