A ferrovia (a linha laranja na imagem acima) terá 862 quilômetros de extensão e sairá da cidade Dionísio Cerqueira, no extremo oeste de Santa Catarina, até o Porto de Itajaí, cruzando todo o estado. Ela cruzará futuramente com o trecho sul da
Ferrovia Norte-Sul (Chapecó SC - Rio Grande RS), que também está em fase de estudos. Saiba mais sobre a ferrovia catarinense
no site da Valec.
O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental é a base para a definição do traçado da ferrovia. Entre os parâmetros que compõem o estudo estão questões ambientais, geográficas, logísticas e econômicas. Além do EVTEA, está previsto a realização do projeto básico da obra.
"Todo o desenvolvimento industrial aqui dessa região, do oeste catarinense, vai ser muito beneficiado com a existência da ferrovia, reduzindo custos e melhorando a atratividade e a competitividade dos produtos aqui produzidos", afirmou a Miriam Belchior, ministra do Planejamento, durante a assinatura hoje do contrato de autorização para dar início aos processos técnicos de viabilização do corredor ferroviário. "Esse é um movimento que o governo federal vem fazendo há muito tempo, de ampliar os investimentos em ferrovia para diversificar a nossa matriz de transporte, não ter tanto transporte de cargas por rodovia e sim por ferrovia. Eu acho que isso é fundamental para o desenvolvimento de Santa Catarina."
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, também participou do evento e destacou que outras obras na região vão contribuir para a infraestrutura logística, como as obras na
rodovia BR 101 - Ponte de Laguna e o túnel do Morro do Formigão, além da quarta faixa nas proximidades do Morro dos Cavalos.
"Temos a clareza da importância da infraestrutura desenvolvida para o país e principalmente para as áreas mais dinâmicas que precisam contar com sistema de suporte e escoamento", afirmou Passos.