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11/01/2019 - 01h47

Medo do desemprego cai e aumenta a 'satisfação com a vida', diz pesquisa da CNI


Fonte: G1
 
Para a entidade, o resultado positivo reflete o otimismo e a confiança que a maioria da população deposita no novo governo e também a percepção de superação da crise econômica.
 
O medo do desemprego recuou entre setembro e dezembro do ano passado, ao mesmo tempo em que a "satisfação com a vida" aumentou, informou nesta quinta-feira (10) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
 
A pesquisa, encomendada pela entidade, ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre 29 de novembro e 2 de dezembro do ano passado.
 
De acordo com a CNI, o chamado índice de medo do desemprego caiu 65,7 pontos, em setembro de 2018, para 55 pontos no último mês do último ano.
 
Quanto mais baixo o indicador, menor é o medo do desemprego. A queda de 10,7 pontos é a maior desde maio de 1996. Mesmo assim, o indicador continua acima da média histórica, que é de 49,8 pontos.
 
A CNI avaliou que o resultado positivo reflete o otimismo e a confiança que a maioria da população deposita no novo governo, de Jair Bolsonaro, e também a percepção crescente de superação da crise econômica.
 
"O otimismo aumentou, mas não podemos esquecer que a retomada da economia se mostra muito lenta e o desemprego continua elevado", afirmou o gerente-executivo de Pesquisas da CNI, Renato da Fonseca.
 
Para o gestor da entidade, a queda do medo do desemprego ajudará a incrementar o consumo e, consequentemente, a produção.
 
Por regiões
 
Ainda de acordo com a pesquisa, entre setembro e dezembro do ano passado, o medo do desemprego recuou em todas regiões do país.
 
A queda foi maior na Região Sul, onde o indicador caiu 16,9 pontos e passou de 62,7 pontos em setembro para 45,8 pontos em dezembro.
 
A menor queda, de 8,3 pontos, foi registrada no Sudeste. Naquela região, o medo do desemprego diminuiu de 64 pontos em setembro para 55,8 pontos em dezembro, informou a entidade.
 
Satisfação com a vida
 
A pesquisa da CNI mostra que a satisfação com a vida também melhorou. O indicador subiu 2,7 pontos de setembro para dezembro, atingindo 68,6 pontos no fim do ano passado.
 
Neste caso, quanto mais alto é o indicador, maior é a "satisfação com a vida". Conforme o estudo, o crescimento de 2,7 pontos foi o maior desde maio de 1999.
 
A satisfação com a vida aumentou, sobretudo, na Região Sul, onde o indicador subiu 3,6 pontos e passou de 66,2 pontos em setembro para 69,8 pontos em dezembro. No Nordeste, a alta foi de 3 pontos e o indicador alcançou 69 pontos no mês passado, informou a entidade.