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14/09/2018 - 02h43

Esse é o salário necessário para ser completamente feliz, segundo a ciência


Fonte: InfoMoney
 
Um estudo publicado pela revista Nature Human Behavior, elaborado por psicólogos norte-americanos mostra que dinheiro pode, sim, comprar felicidade


 
Dinheiro compra ou não felicidade? A resposta para essa pergunta é tanto positiva quanto negativa, segundo um estudo publicado pela revista Nature Human Behavior elaborado por psicólogos norte-americanos.
 
Por um lado, o estudo mostra, a partir de dados de 1,7 milhão de pessoas, que quanto maior a remuneração, maior o grau de satisfação com a vida que ela terá. Mas, ao mesmo tempo, essa regra vale até um salário específico – depois dele, quanto maior a remuneração, menor o grau de felicidade.
 
O salário ideal para ser o mais feliz possível é, em média, US$ 95 mil ao ano, o equivalente a R$ 300 mil ao ano e R$ 25 mil ao mês, segundo o estudo, mas varia de acordo com a região onde se vive. Na América Latina, por exemplo, o profissional que ganha R$ 9,5 mil ao mês já tem um nível alto de felicidade. Em países mais desenvolvidos, como a Nova Zelândia, o salário ideal já sobe para mais de R$ 34 mil ao mês.
 
Segundo o especialista que liderou o estudo, Andre T. Jebb, essa variação acontece pois a auto percepção de felicidade do indivíduo é influenciada pela comparação com os demais. Ou seja: quanto mais rica for a sociedade no geral, mais expectativas o indivíduo terá em relação à sua remuneração e padrão de vida.
 
Quando esse limite de remuneração é ultrapassado, entretanto, os níveis de felicidade começam a diminuir. Isso porque o dinheiro é importante somente para arcar com necessidades básicas, compras convenientes e pagamento de contas, mas em determinado ponto não se torna mais necessário. Depois que o ponto ideal de necessidades é atendido, as pessoas são levadas a se comparar ainda mais a seus colegas e outras pessoas, o que atrapalha o bem-estar e felicidade.
 
“Nesse ponto, as pessoas se perguntam: ‘no geral, como eu estou?’ e ‘como eu estou em relação às outras pessoas?’. Essa pequena queda [no bem-estar] coloca pessoas de maior felicidade no mesmo nível das que ganham salários mais baixos, talvez por conta dos custos que vêm com as remunerações mais altas”, explicou Jebb. “O dinheiro é só uma parte do que nos faz feliz, e estamos aprendendo mais sobre os limites dele”, disse.
 
A seguir, confira qual é o salário ideal para a felicidade em cada região do mundo, segundo o estudo: