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Brasil cai 21 posições e é 78º em ranking de capital humano

Fonte: Exame 

O Brasil caiu 21 posições e foi do 57º para o 78º lugar no último ranking de capital humano do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). 
 
O índice mede como 124 economias estão desenvolvendo e aplicando seus recursos de pessoal de forma produtiva ao longo do tempo.
 
"Talento, não capital, será o fator chave ligando inovação, competitividade e crescimento no século XXI. Mais de um terço dos empregados globais reportaram dificuldades em encontrar talentos no ano passado", diz Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum.
 
Foram levados em conta 46 indicadores em 2 eixos: aprendizado (participação e qualidade da educação formal e do treinamento no local de trabalho) e emprego (coisas como nível de desemprego e subemprego, participação feminina e composição da força de trabalho).
 
Em relação a primeira edição, lançada em 2013, a Finlândia foi do 2º para o 1º lugar, desbancando a Suíça, que foi para terceiro. A Noruega pulou do sétimo lugar para a vice-liderança. 
 
O Canadá, no quarto lugar, é o único país americano no top 10, completado por Japão, Suécia, Dinamarca, Holanda, Nova Zelândia e Bélgica. Os últimos lugares ficam com países africanos e do Oriente Médio como Mauritânia, Chade e Iêmem.
 
Na comparação da América Latina, o Brasil está atrás de Bolívia (73º) e Paraguai (75º) e na frente de Venezuela (91º) e Honduras (96º). Os líderes da região são Chile (45º), Uruguai (47º) e Argentina (48º).
 
Entre os BRICS, estamos atrás de Rússia (26º) e China (64º) e na frente de Índia (100º) e África do Sul (92º). O Brasil é um dos países onde "os negócios acham difícil encontrar pessoal qualificado", diz o relatório.
 
Outros fatores que puxam a performance brasileira para baixo são a baixa qualidade da educação primária, entre as 16 piores do ranking (109ª posição), e a taxa de jovens que saem do ensino básico com habilidades mínimas (91º lugar).
 
O que ajuda o Brasil são as taxas de desemprego moderadas para a população entre 25 e 64 anos (entre as 40 mais baixas do mundo) e a qualidade do treinamento dentro das empresas (39º lugar).
 
Na comparação entre os grupos de idade, o Brasil fica melhor na faixa entre os 15 e 54 anos (66ª posição) e pior nas faixas abaixo de 15 (95º lugar), 55 aos 64 anos (70º lugar) e acima dos 65 anos (72º lugar).
 

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