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‘Flexibilização do afretamento ampliará oferta de forma responsável’, diz Piloni

Fonte: Portos e Navios
 
Durante AAPA 2021, secretário nacional de portos e transportes aquaviários disse que BR do Mar protegerá modal que, na visão do governo, estaria exposto às variações do mercado internacional.
 
O secretário nacional de portos e transportes aquaviários, Diogo Piloni, afirmou, nesta terça-feira (29), que a aprovação do programa de incentivo à cabotagem vai potencializar a flexibilização das hipóteses de afretamento de embarcações, abrindo o mercado e ampliando-o de forma responsável. Ele ressaltou que, na ampliação da oferta de prestação desse serviço no país, haverá proteção ao modal que hoje, na visão do governo, estaria exposto às variações do mercado internacional. A expectativa do governo é que o projeto de lei da cabotagem (4.199/2020), aprovado no Senado na semana passada, tramite de forma célere na Câmara dos Deputados, a tempo de ser sancionado pela presidência da República até o final deste ano.
 
‘A flexibilização de modelos de fretes das embarcações será realizado de maneira muito responsável, de maneira que se possa manter e responder à legislação e que empresas possam fazer investimentos e construir suas próprias frotas’, disse Piloni, em Cartagena, na Colômbia, durante o XXIX Congresso Latinoamericano de Portos da AAPA, que está sendo realizado de forma híbrida.
 
Na ocasião, ele destacou que o Brasil tem um programa de desenvolvimento da expansão ferroviária que deve elevar a participação do transporte por trilhos, dos atuais 20%, para 40% da matriz de logística brasileira nos próximos anos. Segundo Piloni, o movimento de poder utilizar alternativas nacionais para transportes de longas distâncias está ligado à solução de cabotagem, por meio do novo marco regulatório que está perto de ser aprovado na Câmara dos Deputados e sancionado pela presidência.
 
O secretário disse que o programa vai atrair melhores condições e desenvolvimento de alternativas logísticas importantes num país que tem aproximadamente 8.000 quilômetros de costa e que concentra mais de 80% do PIB em estados costeiros. Piloni acrescentou que o país tem 40.000 quilômetros de vias interiores navegáveis. ‘É uma grande alternativa para gerar benefícios para a logística do país. Cargas de baixo valor agregado podem ter custo logístico mais interessante e gerar competitividade no setor produtivo nacional’, defendeu.
 

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