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Docas inicia trabalhos para remoção de cilindros com gases tóxicos

Fonte: A Tribuna On-line
 
Autoridade Portuária aguarda apenas a liberação da embarcação que fará o transporte dos cilindros para alto-mar
 
A retirada para destruição dos 115 cilindros com gases tóxicos e explosivos que estão armazenados no Porto de Santos está perto de começar. Para a complexa operação começar, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) deve atender algumas exigências da Marinha do Brasil.
 
Na tarde desta terça-feira (15) a Docas deu início aos preparativos para a remoção dos cilindros do Armazém 10. A movimentação de embarcações da empresa contratada para o serviço, a Suatrans, equipes da Ultragas e da Guarda Portuária chamava a atenção de quem passava pela Rua Antonio Prado, no Centro de Santos.
 
Autoridade Portuária aguarda apenas a liberação da embarcação que fará o transporte dos cilindros para alto-mar. Ontem, a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) realizou vistoria nesta balsa e fez algumas exigências, que devem ser reavaliadas nesta quarta-feira.
 
A CPSP entregou um parecer para o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) de Santos e para a Docas com recomendações para a segurança de navegação durante a execução dos trabalhos, além de destacar a necessidade de autorização do Ibama.
 
Depois de se cogitar a destruição na Base Aérea de Santos, em Guarujá, numa pedreira ou na Ilha de Bagres, a destinação final deste material deve ser o alto-mar, pelo menos, a 232 quilômetros da costa.
 
O risco da movimentação dos produtos durante o transporte deve ser monitorado pela Suatrans. Os cilindros ficaram esquecidos por mais de 20 anos na área portuária. No final do mês passado, quando a Codesp transferiu os produtos para o armazém ao lado, ocorreu vazamento de fosfina. 
 
Pela ocorrência, a Cetesb multou a Docas em R$ 500 mil e determinou que os trabalhos de remoção começassem.
 

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