Artigos e Entrevistas

Fonte: Sindaport / Edilson de Paula Machado (*)



A Superintendência da Guarda Portuária insiste em ser diferente dos demais setores da empresa.

 

Na última semana Presidente da Codesp, Sr. Angelino Caputo, concedeu uma entrevista para imprensa local, informando que nos próximos dias a empresa vai começar a colocar em prática as mudanças administrativas e operacionais, visando modernizar o modelo de gestão da companhia.

 

A Superintendência da Guarda Portuária parece querer colocar “a carroça na frente dos bois”. Escuta-se o comentário que o comandante, Sr. Ézio Borghetti, pretende efetuar a troca de funcionários que exercem a função de Coordenador na GPort, sem nenhuma motivação. Além disso, pretende criar um grupo de trabalho, composto por Guardas Portuários e Coordenadores da GPort, que iriam trabalhar em jornada de trabalho diferente da jornada de seis horas em turnos ininterruptos que é adotada pela empresa, para a Guarda Portuária.

 

O Sindaport gostaria de lembrar o Comandante Borghetti, que os atuais Coordenadores da GPort , são oriundos do cargo de Inspetor e tiveram sua promoção ao cargo através de concurso interno da categoria e com a implantação do novo Plano de Cargos e Salários – PCES, passaram a exercer a função de Coordenadores, em respeito ao compromisso assumido pelo então Presidente da empresa, Dr. Renato Barco, que na ocasião se comprometeu em promover a Coordenador todos os funcionários que tinham cargo efetivo.

 

Sabemos que é prerrogativa do Superintendente efetuar trocas nas funções de confiança, porém, entendemos que se a empresa pretende efetuar mudanças administrativas em diversos setores, é prematura as mudanças pretendidas na GPort.

 

À poucas semanas a Codesp voltou atrás nas mudanças nas jornadas de trabalho que pretendia fazer com os funcionários da fiscalização, concordando com as considerações feitas pelo Sindaport, que as alterações deveriam estar de acordo com o estudo realizado pela empresa de consultoria Deloitte, que foi contratada pela SEP, para avaliar os procedimentos da empresa.

 

O Sindaport sugere que o Superintendente da Guarda Portuária, tenha o bom senso de efetuar as mudanças em sintonia com os demais setores da empresa. 

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(*) Edilson de Paula Machado, 1º secretário do Sindaport