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Fonte: A Tribuna On-line

 

Greve seria por conta da vacinação contra a covid-19, ainda não definida para a categoria

 

 

A Prefeitura de Santos pediu que os caminhoneiros autônomos do Porto adiem seus planos de realizar uma paralisação, como forma de pressionar o Governo Federal para o adiantamento da vacinação da categoria. Em reunião na tarde desta terça-feira (29), na cidade, o secretário municipal de Assuntos Portuários e Desenvolvimento da Região Central, Julio Eduardo dos Santos, disse a representantes dos motoristas que, junto com a Autoridade Portuária, está em busca de doses junto ao Ministério da Saúde, para atender os profissionais.

 

Representantes da categoria que participaram do encontro ficaram de dar a resposta nesta quarta-feira (30). Há a expectativa de que os caminhoneiros adiem o protesto.

 

De acordo com a Prefeitura, as autoridades aguardam o envio de doses por parte do Estado. Ofício enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista, solicitando as doses para a vacinação da categoria profissional, foram enviadas pela Secretaria Municipal de Saúde às equipes do Palácio dos Bandeirantes.

 

Os autônomos aguardam, há meses, pela imunização. Havia previsão de paralisação na semana passada, mas após pedido da Autoridade Portuária, a categoria decidiu esperar.

 

O grupo a ser contemplado reúne os trabalhadores entre 25 e 34 anos, num total de 439 pessoas. Isso corresponde a pouco mais de 20% do total previsto.

 

Na semana passada, a Autoridade Portuária e o Ministério da Infraestrutura receberam, dos sindicatos, a lista dos profissionais a serem imunizados. Os dados foram repassados às prefeituras locais.

 

Porém, a campanha de vacinação contra a covid-19 tem avançado por a idade. E a orientação do Ministério da Saúde é de que os profissionais sejam imunizados de acordo com as faixas etárias.

 

Em nota, a Autoridade Portuária de Santos informou que “permanece trabalhando junto às administrações dos municípios do entorno do Porto de Santos, bem como com os sindicatos de caminhoneiros, para que a categoria receba a primeira dose o mais rapidamente possível”.