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Santos 2050 potencializa investimentos na reforma do porto

Fonte: Portogente
 
"Aproveitar o que cada regulação tem de bom e viver nossa realidade. Nem tudo é ruim, tem muita coisa boa", do engenheiro Carlos Eduardo Bueno Magano
 
Distinto da enchente de jabutis ocorrida na privatização da Eletrobrás, Santos2050 é um projeto robusto, com objetivo de expandir e implantar logística produtiva no Porto de Santos (SP). Atrair investimentos com garantia de retorno, regras claras e segurança jurídica, para fomentar o crescimento de um setor de inquestionável potencial. Aproveitando o que cada regulação tem de bom, dobrar a atual movimentação do porto e desenvolver a sua região com sustentabilidade, nos próximos 30 anos.
 
Elaborado de maneira objetiva, profunda, ampla e didática, o projeto Santos2050, com visão de médio e longo prazos, apresenta-se como um dos mais atrativos projetos de desenvolvimento do Brasil. Na linha dos principais e mais modernos portos mundiais, irá promover um processo de desenvolvimento contínuo do Porto de Santos do Futuro. Em todas as questões portuárias e no negócio.
 
Esse projeto favorece também aos propósitos do ministério da Infraestrutura – Minfra, de agregar produtividade na aplicação dos recursos portuários para promover competitividade ao comércio brasileiro e elevar os nossos portos ao patamar dos asiáticos, com o mínimo de conflito. Nessa acepção e de forma a comparar, essa proposta está sendo debatida com a comunidade do porto, para a sua inteligência e legitimação.
 
Enquanto o projeto de desestatização do governo prioriza a economia e fazer dinheiro para o seu cofre, através do aproveitamento do ativo, o projeto Santos2050 vai muito além. Destrava gargalos, elimina resistências logísticas e potencializa uma movimentação ágil de mercadorias, para gerar riqueza e trabalho. Como foi a obra que iniciou a história deste porto organizado em 1892, pela Companhia Docas de Santos (CDS).
 
A Autoridade Portuária precisa se transformar em uma relevante agência de desenvolvimento regional. Sua prioridade será privatizar os acessos – marítimo e terrestre – do porto, englobando como investimento do contrato a construção do túnel submerso ligando as margens do porto, em Santos e Guarujá. Trata-se de uma estrutura essencial na relação porto-cidade sustentável.
 

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