Notícias

Porto de Santos no patamar dos asiáticos

Fonte: Editorial Portogente
 
Porto do Futuro implica a capacidade de mover cargas e pessoas de forma rápida e segura através das fronteiras internacionais.
 
 
Tratar a complexidade da reforma portuária com particularidades políticas, como foram os portos do Paraná, priorizando a eleição de 2022 sobre a produtividade, e a exigência de adaptação dos contratos de arrendamento vigentes não é a forma adequada para eliminar gargalos dos portos do Brasil. O objetivo há de ser atrair cargas para elevar nossos portos, em movimentação, ao patamar dos asiáticos.
 
A inferioridade dos portos brasileiros, em relação aos portos japoneses e chineses, é verificada no tempo da mercadoria paralisada na área portuária e nos custos que agrega à composição do preço final dos produtos exportados e importados. São os fundamentos construtivos do projeto Santos2050. Eliminar gargalos e ampliar a produtividade na movimentação, tornando-a mais ágil.. Ou seja, tratar os problemas portuários como logística e comércio.
 
Sem a mínima sombra de dúvida, o Porto de Santos é o caso mais complexo da reforma portuária que o governo pretende entregar. Ademais, é o único para o qual há uma solução precisa para os seus reais problemas, demonstrando com competência objetiva e expressa, como alcançar as oportunidades do seu potencial para os próximos 30 anos. Santos2050 expõe com clareza inequívoca a forma de construir um processo para atrair cargas para o porto.
 
Santos2050, como convém, está sendo debatido com interesse entusiasmado na comunidade do Porto de Santos. Por ter Norte, possibilita melhor visão do caminho a ser tomado, para alçar o principal porto do Hemisfério Sul ao patamar dos portos asiáticos. Na sua reflexão, transcende o campo da logística e abrange um horizonte da engenharia de infraestrutura avançada e inovadora, para fluxos intenso de produção e atração de investimentos.
 
Essa é a grande oportunidade de atualizar o modelo do Porto de Santos, o principal do País, para operar eficiente e economicamente competitivo entre os principais portos do mundo. Para tanto, há dois caminhos inevitáveis a serem trilhados: não persistir nos erros e tomar o caminho do futuro.
 

Imprimir Indicar Comentar

Comentários (0)

Compartilhe