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Antecipação de 13º de servidores da Baixada Santista injeta R$ 84 milhões na economia regional

Fonte: A Tribuna On-line
 
Pelo menos cinco prefeituras adiantam metade do benefício a partir do próximo dia 25
 
A antecipação da primeira parcela do 13º de servidores municipais injetará, pelo menos, R$ 84 milhões na economia. Na Baixada Santista, cinco cidades já definiram o pagamento extra. São funcionários da ativa, aposentados e pensionistas de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Peruíbe e Santos, que receberão o dinheiro a partir do dia 25.
 
Santos vai desembolsar mais de R$ 35 milhões. Cerca de 11 mil funcionários ativos e 6.648 aposentados e pensionistas receberão no dia 30. Os recursos serão pagos a quem tem mais de um ano de serviço público.
 
Guarujá pagará em torno de R$ 17 milhões, no dia 25, para 6 mil trabalhadores, incluindo pessoal inativo.
 
Em Cubatão, serão R$ 16,3 milhões, creditados no dia 29, juntamente ao salário mensal, para 3.517 funcionários ativos e 3.151 aposentados e pensionistas.
 
Bertioga depositará, aproximadamente, R$ 9 milhões na conta de 1.640 servidores ativos e 370 inativos e pensionistas no dia 30. Peruíbe também pagará a primeira parcela do 13o salário no final do mês a 1.917 funcionários, 329 aposentados e 84 pensionistas. Estão reservados R$ 5,8 milhões para essa finalidade.
 
Outras cidades
 
Praia Grande estuda como e quando quitará a primeira parcela do 13o. “A expectativa é que seja pago da mesma forma que ocorreu no ano passado, em parcela única, no mês de outubro ou no mês de novembro”, informa o Município.
 
Itanhaém paga o abono no mês de aniversário do funcionário. O mesmo ocorre com São Vicente, que tem 5.491 servidores e 2.587 inativos, somando liberações mensais de aproximadamente R$ 1,2 milhão.
 
Mongaguá não respondeu à Reportagem no prazo solicitado.
 
No bolso
 
A expectativa é que parte dos recursos renove o fôlego do comércio e de outros setores da economia. “A gente já percebe isso com a antecipação do 13º dos aposentados do INSS. Então, esses recursos vão ajudar a dar mais uma aquecida, porque estamos em um momento fragilizado de vendas”, diz o presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, Omar Abdul Assaf.
 
O diretor da Associação dos Executivos de Finanças, Miguel Ribeiro de Oliveira, concorda, mas destaca que a quitação de débitos será o centro das atenções. “Acredito que uma parte pequena vai para o comércio com compras que tenham sido adiadas. Mas grande parte deve ser destinada a pagamento de dívidas”.
 
Fazer uma reserva, nem que seja de uma pequena parcela do abono, também é indicado pelo especialista. “O ideal é reservar parte para emergências, lembrando que essa é uma antecipação, e o servidor não contará com esses recursos no final do ano”, adverte.
 

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