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Ministro da Infraestrutura projeta aumento da capacidade do Porto de Santos em 80 mi de toneladas com privatização

Fonte: G1 Santos
 
Tarcísio Gomes de Freitas falou sobre privatização durante visita a Santos. Ministro esteve presente no ato simbólico que marcou o início da vacinação dos trabalhadores portuários contra a Covid-19.
 
 
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse durante visita a Santos, no litoral paulista, que a projeção de aumento da capacidade de transporte do Porto de Santos é de 80 milhões de toneladas com a privatização. O ministro esteve presente no ato simbólico que marcou o início da vacinação contra a Covid-19 dos trabalhadores portuários, que ocorreu nesta quinta-feira (27), na sede da Santos Port Authority (SPA), a autoridade portuária do município.
 
"No fim das contas, a gente vai ter aumento de capacidade, aumento de potência. Vamos transportar mais volume, a gente projeta um crescimento dos 160 milhões de toneladas de hoje para 240 milhões de toneladas em pouco tempo, e isso vai fazer com que o Porto de Santos seja o maior porto do Hemisfério Sul", disse o ministro durante coletiva de imprensa.
 
O Ministério da Infraestrutura prevê a privatização da gestão do cais santista, e para isso tem realizado um estudo, segundo explica o ministro. A primeira experiência de privatização de portos no país acontece no Espírito Santo.
 
Freitas explicou que a desestatização da Companhia Docas do Espirito Santo (Codesa) é feita como um projeto piloto, por ser um porto de menor porte em comparação ao santista, para avaliar como esse processo acontece. Segundo o ministro, após essa primeira tentativa, e com estudos embasados, o objetivo é que, em 2022, a gestão do Porto de Santos seja passada para a iniciativa privada.
 
"O estudo [de Santos] está praticamente fechado. Vamos abrir para consulta pública, vai ser a oportunidade de debater isso. Fechar o modelo, enviar para o Tribunal de Contas da União, e nossa expectativa é fazer o leilão ano que vem", esclarece o ministro.
 
Durante a coletiva, Freitas ressaltou que o trabalho dos estivadores está garantido, já que o modelo de concessão avaliado pelo ministério não mexe na estrutura do órgão gestor de mão de obra. "A gente vai debater isso com a sociedade, para ver o melhor modelo, aspectos regulatórios que precisam ser enxergados, de maneira que, no ano que vem, possamos, também, fazer esse grande leilão, que vai proporcionar flexibilidade, segurança jurídica e muito investimento, que é o fator principal", completou.
 
Concessões
 
Em dezembro de 2020, o Ministério da Infraestrutura divulgou que a expectativa é de realizar mais de 50 concessões no setor em 2021, considerando apenas as privatizações de aeroportos, rodovias, ferrovias e terminais portuários.
 

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