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Lote STS10 do Porto de Santos poderá receber terminal de contêineres

Fonte: A Tribuna On-line
 
PPI qualificou o espaço, no Cais do Saboó, para essa finalidade
 
 
O lote STS10, no Porto de Santos, foi qualificado pelo Parcerias de Investimentos (PPI) para a instala-ção de um terminal de contêineres no Cais do Saboó.
 
A publicação do edital está prevista para o quarto trimestre (entre outubro e dezembro). O leilão da área deve acontecer no primeiro trimestre do ano que vem.
 
Antes disso, porém, algumas fases deverão ser ultrapassadas. Uma delas é a aprovação dos estudos pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
 
Os trabalhos sobre a área devem ser realizados pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), normalmente responsável por levantamentos técnicos que antecedem os arrendamentos. Também serão necessárias as fases de consulta e audiência pública.
 
Espaço e expectativa
 
A área do STS10 tem 463.843 metros quadrados. De acordo com a Autoridade Portuária de Santos (APS), ela já foi dividida entre terminais da Rodrimar, da Deicmar e de uma parte do Ecoporto Santos.
 
Segundo dados do PPI, há a expectativa que o novo terminal alcance, ao final do contrato, a capacidade estática de 47.547 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Os investimentos previstos somam R$ 2,2 bilhões.
 
No Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos, a área é descrita como uma forma de ampliar a capacidade de armazenagem e movimentação de contêineres.
 
As projeções consideram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), variações de câmbio, aumentos nos fluxos de cabotagem e a reorganização nos serviços dos armadores.
 
Com isso, a expectativa é de que, em 2040, o cais santista movimente 8,7 milhões de TEU. É mais que o dobro do registrado no ano passado, quando o Porto movimentou 4,2 milhões de TEU.
 
Contratos transitórios
 
Hoje, duas operadoras portuárias têm contratos transitórios no local onde será licitado o STS10. Trata-se da Santos Brasil, que também opera o Tecon, na Margem Esquerda (Guarujá) e a Brasil Terminal Portuário, que opera contêineres, na Alemoa.
 
A primeira tem 42 mil metros quadrados e é dedicada à movimentação de celulose e veículos. A segunda tem 19 mil metros quadrados e foi arrendada temporariamente para a movimentação de carga geral conteinerizada, mas não foi operada.
 
Havia, ainda, um terceiro lote, com 21 mil metros quadrados, que seria operado pela empresa Set Port para movimentação de granéis sólidos e carga geral. Porém, a empresa declinou disso e decidiu não operar a área.
 

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