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Chikungunya: A Baixada Santista no centro do problema

Fonte: A Tribuna On-line
 
Região é responsável por quase 100% dos registros em todo o estado de São Paulo
 
 
Ainda que sejamos considerados uma das regiões mais desenvolvidas e com melhor qualidade de vida no Estado de São Paulo, muitos problemas relacionados à saúde e saneamento básico ainda assolam as cidades que compõem a Baixada Santista.
 
Além do problema da pandemia, estamos hoje vivendo um dos piores momentos em relação ao número de infectados pela Chikungunya, com um aumento de – pasmem – mais de 1000% de casos, se comparado à 2020. Hoje, nossa Região é responsável por quase 100% dos registros do Estado. O mosquito Aedes Aegyptide, responsável pela transmissão dessa doença assim como também pela Dengue, permanece ativo, mesmo depois de incontáveis campanhas sobre como combatê-lo, feitas pelos setores público e privado.
 
O que tem causado ainda mais preocupação, é a forma e intensidade com que a Chikungunha tem trazido desconforto às suas vítimas, principalmente em relação a febre, náuseas e dores articulares muito fortes durante várias semanas. Inúmeros relatos comprovam essa dura realidade.
 
As formas de combate ao mosquito não mudaram. Ainda são as mesmas e relativamente simples de serem colocadas em prática. Porém, talvez porque mantivemos nosso foco em uma outra doença, mortal e que se instalou mundialmente, tenhamos negligenciado. Assim, de forma sorrateira, a doença voltou a assolar nossa sociedade, conforme apontam os números.
 
É preciso que façamos uma reavaliação sobre a atual situação para que possamos colocar o quanto antes de volta às ruas os profissionais de combate à essa praga, de forma ainda mais ativa e determinada. Tudo isso, sem nos esquecer que a Covid-19 ainda faz parte de nosso dia a dia. Talvez tenhamos uma tarefa ainda mais difícil que das outras vezes. Mas é vital que também possamos lutar contra a Chikungunya e Dengue.
 

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