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Covid-19: plano de imunização ainda gera dúvidas entre práticos

Fonte: Portos e Navios
 
Ministério da Saúde informou que profissionais da categoria poderão ser vacinados em grupo prioritário mediante comprovação como trabalhadores de EBNs ou portuários. Conapra avalia que práticos não se enquadram nesses casos e aguarda resposta oficial.


 
O Ministério da Saúde informou que os profissionais da praticagem poderão ser vacinados contra o novo coronavírus, desde que comprovem a atuação como trabalhadores de trasporte aquaviário ou trabalhadores portuários, em alinhamento aos grupos prioritários, definidos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 (PNO). No entanto, a praticagem considera que os práticos ainda podem encontrar dificuldades de se imunizarem entre os grupos prioritários porque não se enquadram nas opções citadas pelo plano nacional.
 
Procurado pela Portos e Navios, o Conselho Nacional de Praticagem (Conapra) respondeu que aguarda a resposta oficial do Ministério da Saúde à carta enviada, no último dia 19 de abril, ao ministro Marcelo Queiroga, na qual a entidade solicitou a inclusão de práticos e funcionários de praticagem no grupo prioritário da vacinação. A avaliação da categoria é que o PNO prevê que os trabalhadores de transporte aquaviário e portuários precisam comprovar que são funcionários de empresas brasileiras de navegação (EBNs) ou de empresas portuárias.
 
“A praticagem não se enquadra nesses casos. O prático é um aquaviário não tripulante, sócio de uma empresa de praticagem e deveria comprovar sua atividade com a Caderneta de Inscrição e Registro (CIR), documento de identificação de aquaviários; enquanto que, para os funcionários das empresas de praticagem, a comprovação seria o vínculo com essas empresas”, afirmou o Conselho Nacional de .
 
Até o fechamento desta reportagem, o Ministério da Saúde não havia confirmado se pretende especificar a praticagem no grupo prioritário, alterando textualmente no PNO ou conceder algum tipo de autorização ou documento oficial para que os práticos possam se vacinar entre as prioridades. A pasta não sinalizou se encaminhará uma resposta oficial à carta em que o Conapra solicitou a inclusão de práticos e funcionários de praticagem no grupo prioritário da vacinação.
 

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