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Minfra apresenta Plano Nacional de Logística 2035

Fonte: Portos e Navios



O Ministério da Infraestrutura divulgou nesta terça-feira (20), em um webinar, o Plano Nacional de Logística 2035 (PNL 2035). Com uma previsão de investimentos da ordem de R$ 480 bilhões até 2035, entre dinheiro público e parcerias privadas, o documento estima em R$ 21,7 bilhões o montante a ser investido em cabotagem até em 2035, além de um aumento de 13% no TKU da cabotagem com a aprovação do programa BR do Mar.
 
— O PNL foi muito bem construído e apresenta muitas inovações. Vai servir tanto para embasar o orçamento quanto para elaborar políticas públicas — explicou o ministro Tarcísio de Freitas, destacando ainda que o plano foi construído de forma a receber melhorias sempre que preciso.
 
A expectativa do Minfra é que no período de abrangência do PNL o setor cresça entre 42% e 71%, a partir de fatores como o incremento do volume de cargas, a oferta de infraestrutra assegurada pelo ministério e a implementação de um modelo de transporte mais bem equilibrado entre os diversos modais.
 
O PNL 2035 está em consulta pública até 30 de abril. Porém, o Plano Setorial Portuário e a atualização dos Planos Mestres já foi iniciada. Na avaliação dos técnicos da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), com as medidas propostas no documento, o TKU da cabotagem pode passar dos atuais 8% para chegar a 9,1%.
 
Em termos de inovação, o Plano traz duas iniciativas para o segmento. A eficiência da propulsão de navios deve significar uma redução de custos da ordem de 3,76% na cabotagem e interior e também de 3,76% quando aplicada à navegação de longo curso. Outra meta do PNL é fazer com que todos os portos sejam inteligentes até 2035. Isso significará uma diminuição do custo portuário em 10%.
 
Em relação ao transporte hidroviário, projeta-se investimentos de R$ 4,3 bilhões até 2035. Entre outras frentes de atuação, os técnicos da EPL destacaram dois projetos no Norte do país: aumentar a navegação no Rio Tapajós e viabilizar a navegação no Rio Tocantins até Belém. A proposta do Ministério da Infraestrutura também completa os setores ferroviário, rodoviário, aeroviário e dutoviário.
 

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