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Fonte: A Tribuna On-line

 

Dados são do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) 

 

 

Mais de 5,3 milhões de sacas de 60 quilos de café foram embarcadas no Porto de Santos no primeiro bimestre do ano. O volume é praticamente o mesmo exportado entre janeiro e fevereiro de 2020 no cais santista. Por outro lado, a participação do complexo nas exportações da commodity caiu de 82,5% para 78%.

 

Os dados fazem parte do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado ontem. A entidade aponta que o Brasil exportou 6,9 milhões de sacas de café no bimestre. Isto representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

A receita cambial gerada foi de US$ 889,7 milhões, aumento de 1,3%, e o preço médio foi de US$ 129,46.

 

Apenas no mês passado, o País exportou 3,3 milhões de sacas de café.

 

“As exportações brasileiras de café se mantiveram firmes no mês de fevereiro, registrando o crescimento de 9% em relação ao ano anterior. Analisando-se os números parciais do ano safra 2020/21, observa-se recorde das exportações entre julho de 2020 e fevereiro de 2021 em relação ao mesmo período de anos anteriores, refletindo as ótimas condições da safra passada e o potencial cenário para um novo recorde no encerramento do ciclo”, armou o presidente do Cecafé, Nicolas Rueda.

 

Além do cais santista, outros 14 complexos portuários escoaram o café brasileiro. Os portos do Rio de Janeiro embarcaram mais de 1,1 milhão de sacas do produto, 16,2% do total vendido ao mercado exterior.

 

O Porto de Vitória (ES) aparece na terceira posição, com 175.716 sacas, 2,6% do total. Já em Paranaguá (PR), foram embarcadas 78.067 sacas, 1,1% do total comercializado no País.

 

O transporte de café em contêineres registrou alta. No primeiro bimestre, foram 18.800 TEU (unidade equivalente a um cofre de 20 pés). No mesmo período de 2020, foram 18.278 TEU.

 

Destinos 

 

Em janeiro e fevereiro, os Estados Unidos importaram 1,3 milhão de sacas de café brasileiro, 19,4% do volume exportado no período. A Alemanha, segundo maior consumidor, importou 1,2 milhão, 17,8% dos embarques.

 

Na sequência, os países que mais importaram a commodity foram a Bélgica, com 561,8 mil sacas (8,2%); Itália, com 514,2 mil (7,5%); Japão, com 350 mil (5,1%); Colômbia, com 240 mil (3,5%); Federação Russa, com 192,2 mil (2,8%); França, com 167,7 mil (2,4); Turquia, com 155,1 mil (2,3%); e Canadá, com 130,6 mil (1,9%).

 

“Esses resultados demonstram que os diferenciais brasileiros continuam competitivos e que, somados à excelente qualidade e à sustentabilidade aplicada nas lavouras, tornam o café brasileiro mais atrativo e fortemente demandado na bolsa de Nova Iorque”, disse Rueda.

 

Nos oito primeiros meses do ano-safra, de julho do ano passado até fevereiro, o Brasil exportou 31,6 milhões de sacas de café, o melhor resultado para o período dos últimos cinco anos.