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Doria deve anunciar 'fase roxa' em todo o estado de SP após recorde de mortes no país

Fonte: A Tribuna On-line
 
Restrições ainda maiores podem ser adotadas para evitar colapso dos hospitais. Número de internações diárias na Baixada Santista aumentou em 79%
 
 
Devido à pressão do Centro de Contingência de Covid-19 em SP, o governador do Estado, João Doria (PSDB), deve anunciar ainda nesta quinta-feira (11) - em coletiva de imprensa extra às 12h45 -, a fase roxa do Plano São Paulo. Nela, há restrições ainda maiores com os serviços que podem funcionar.
 
Na nova fase, escolas devem fechar totalmente, supermercados e postos gasolina restringem seus horários e o transporte público também sofre alterações.
 
Atualmente, o estado se encontra na Fase Vermelha, onde apenas podem funcionar normalmente os serviços considerados essenciais, devido ao alto número de internações em hospitais e UTIs por coronavírus. Sem o anúncio da Fase Vermelha no dia 3 de março, os hospitais paulistas poderiam entrar em colapso em apenas 11 dias.
 
Baixada Santista
 
Em 15 dias, o número de internações diárias de pessoas com sintomas de covid-19 na Baixada Santista aumentou 79%. Em 23 de fevereiro, eram 38 internações por dia com pessoas apresentando sintomas da covid-19. Já nesta quarta-feira (10), 68 pessoas foram internadas na região pelo mesmo motivo. A taxa de ocupação na região, levando em conta hospitais públicos e privados, é de 46,3% nos leitos de enfermaria e 62% em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde. 
 
Em Santos, houve 45% de aumento na ocupação dos leitos de UTI. Preocupado com a aceleração nos números, o secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta, pede a conscientização da população.
 
Além de anunciar a abertura de mais 80 leitos a partir da próxima semana, até o fechamento das academias já está sendo estudado pelo prefeito Rogério Santos (PSDB).
 
País bate recorde com 2.349 mortes pela covid em 24h
 
O Brasil registrou 2.349 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. A marca, recorde na pandemia, aprofunda a crise do País, que conta com sistemas de saúde cada vez mais pressionados e ritmo lento de vacinação. Os dados foram reunidos pelo consórcio de veículos de comunicação nesta quarta-feira (10), e mostram que o total de óbitos chegou a 270.917.
 
Nas últimas duas semanas, o Brasil viu sua média diária de óbitos saltar 43%. Há 14 dias, em 25 de fevereiro, o número estava em 1.150. Agora está em 1.645, o maior da pandemia. A média móvel leva em consideração dados dos últimos sete dias e capta melhor a tendência da variação nos registros. No País, essa curva tem crescido em um ritmo cada vez mais acelerado. 
 

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