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Centrais defendem isolamento social pra barrar avanço da Covid-19 e auxílio emergencial para resistir

Fonte: Rádio Peão Brasil
 
 
As Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB – divulgaram na tarde desta segunda-feira (1º) nota em apoio as iniciativas dos governadores e prefeitos que têm adotado medidas  para garantir o imediato isolamento social para impedir o avanço da Covid-19 e evitar o esgotamento do sistema de saúde.
 
Os sindicalistas consideram fundamental que os governantes articulem e coordenem essas medidas, inclusive atuando, conforme autorizou o STF, na implantação do plano de vacinação e no fortalecimento do SUS. “Consideramos que a vacinação deve ser acelerada para garantir a imunização de toda a população ainda neste semestre.”
 
No documento, assinado pelos presidentes das centrais sindicais, o movimento sindical exige que o Congresso Nacional aprove imediatamente a retomada do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600,00 enquanto durar a pandemia e das medidas de proteção dos salários e dos empregos.
 
E denunciam a intencional descoordenação das políticas públicas de vacinação e de proteção sanitária e econômica adotada pelo governo do Presidente Bolsonaro. “Estratégia do governo conduz o país para as mais de 250 mil mortes, que não param de crescer, ao agravamento da crise sanitária, à insegurança social e a uma gravíssima crise econômica, inúmeras práticas que caracterizam responsabilidade e crimes no exercício do cargo”, afirmam os dirigentes.
 
Confira a seguir a íntegra da nota:
 
NOTA
 
Isolamento social imediato para bloquear contágio e mortes
Auxílio Emergencial para resistir
 
As Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB – apoiam as iniciativas dos governadores e prefeitos que têm atuado com as medidas necessárias para garantir o imediato isolamento social e, dessa forma, bloquear a propagação da Covid19 e evitar o esgotamento do sistema de saúde. Consideramos fundamental que os governantes articulem e coordenem essas medidas, inclusive atuando, conforme autorizou o STF, na implantação do plano de vacinação e no fortalecimento do SUS.
 
Consideramos que a vacinação deve ser acelerada para garantir a imunização de toda a população ainda neste semestre. Os custos econômicos do isolamento e da vacinação serão compensados com a segurança das pessoas, evitarão mortes e serão os melhores investimentos para uma retomada da atividade econômica com segurança sanitária e previsibilidade.
 
Continuamos afirmando que é necessário esclarecer a população para a urgência do isolamento – “Fique em Casa” -, sobre o uso correto de máscaras e dos protocolos de proteção.
 
Exigimos que o Congresso Nacional aprove imediatamente a retomada do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600,00 enquanto durar a pandemia e das medidas de proteção dos salários e dos empregos.
 
Denunciamos, mais uma vez, a intencional descoordenação das políticas públicas de vacinação e de proteção sanitária e econômica adotada pelo governo do Presidente Bolsonaro, estratégia que conduz o país para as mais de 250 mil mortes, que não param de crescer, ao agravamento da crise sanitária, à insegurança social e a uma gravíssima crise econômica, inúmeras práticas que caracterizam responsabilidade e crimes no exercício do cargo.
 
Sérgio Nobre – Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores
 
Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
 
Ricardo Patah – Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
 
Adilson Araújo – Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
 
José Reginaldo Inácio – Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
 
Antônio Neto – Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
 

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