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MInfra e o progresso intermodal do Brasil

Fonte: Portogente / Editorial
 
O Brasil precisa tratar o presente, com competência e visão do futuro, para harmonizar sua posição como uma das grandes áreas da Terra e sua constelação de recursos potenciais.
 
O bom desempenho do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, pode ser bem avaliado, até agora, pela fundamental ruptura que promoveu no viciado e improdutivo sistema portuário brasileiro. Num país de invejáveis dimensão territorial e extensão de costa como é o caso do Brasil, os portos têm um papel econômico e social essencial para impulsionar o progresso. Impossível alcançar produtividade em atividade tão complexa com práticas ineficientes.
 
Nuvens financeiras preveem mudanças fortes no clima econômico mundial. Atrair investimentos para construir infraestrutura, como vem sendo feito, exige que as nossas exportações cresçam no mesmo ritmo dos empréstimos. Para progredir nessa incerteza econômica é prioridade fazer mais por menos em uma cadeia de valores do comércio marítimo, na qual a produtividade portuária é ainda regida por interesses políticos em vez de critérios comerciais.
 
A história de sucesso do principal porto do Hemisfério Sul e fator de desenvolvimento do mais pujante estado brasileiro, foi escrita pela Companhia Docas de Santos, uma empresa privada de capital aberto, concessionária por 90 anos do Porto de Santos. Modelo que evoluiu para a atual exploração por outorga, de terminais portuários. Este avanço, entretanto, tem como meta aprimorar a isonomia dentro do porto organizado e aperfeiçoar a concorrência.
 
Como Portogente sustentava, para agilizar e dar eficácia ao processo de desestatização, foi acertado apartar os portos de Santos e São Sebastião, que eram tratados como um caso único, apesar das suas diferenças abismais. As características desses dois portos possibilitam uma alta capitalização e abre o caminho à absorção do desenvolvimento tecnológico.
 
Substancial para o progresso, é também exitosa a ação do Ministério da Infraestrutura - Minfra na implantação de vias estratégicas na integração dos diferentes modais, para valorizar o papel dos portos no comércio exterior e aumentar a sua importância como elemento estratégico na formação de capital. A conjuntura econômica mundial exige.
 

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