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Crescimento na movimentação dos portos já reflete no setor de apoio portuário

Fonte: Portos e Navios
 
Mesmo com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os portos brasileiros apresentaram crescimento na movimentação, seguindo um padrão de crescimento anual que já ocorre em alguns anos. Diante desse cenário, um dos setores diretamente afetados por este resultado positivo é o de apoio portuário, aumentando a demanda interna por rebocadores.
 
De acordo com o diretor comercial do Estaleiro Rio Maguari e um dos conselheiros do Fundo da Marinha Mercante (FMM), Fábio Vasconcellos, o acréscimo da movimentação portuário, mesmo ainda sem muita expressão, é uma excelente notícia, pois significa diminuição da ociosidade dos rebocadores existentes, bem como representa possibilidades de aumentos de frota. Ele lembrou que o Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) aprovou a prioridade para a construção de rebocadores no Estaleiro Wilson Sons. “O que já deve ser um reflexo desse cenário”, pontuou Vasconcellos.
 
A Wilson Sons afirmou que já iniciou um novo ciclo de construção com a renovação da sua frota de 80 rebocadores. Segundo a empresa, serão seis novos rebocadores que a começam a ser entregues ao mercado já no primeiro trimestre de 2022. Assim, com a entrega, a Wilson Sons frisou que está preparada para novos projetos e até mesmo expansões.
 
A empresa destacou ainda que os estaleiros nacionais já atendem plenamente a demanda do mercado de apoio portuário. Nos últimos dez anos, conforme dados do Sindicato dos Portuários (Sindiporto Brasil), foram mais de 120 rebocadores construídos no país, com um investimento da ordem de R$ 4 bilhões. Além disso, segundo a empresa, são o Brasil atende à demanda com rebocadores modernos e com características que seguem padrões internacionais.
 
O governo federal realizou o que ficou sendo chamado de minirreforma portuário, com a aprovação da Lei n. 14.047/2020, que traz mudança na Lei dos Portos (n. 12.815/13). Vasconcellos afirmou que estas medidas legais, bem como o projeto de privatização dos portos fazem parte de fatores estruturais importantes para o crescimento do setor portuário, e afetam positivamente o mercado.
 
A Wilson Sons ressalta que qualquer iniciativa que busque aumentar a eficiência dos atuais terminais ou estimular a criação de novas operações é sempre muito bem recebida. Novos volumes são adicionados, permitindo investimentos de todas as partes, criando um círculo virtuoso para todo o setor marítimo e portuário.
 

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